Caso Fernando Cunha Lima vai ao TJ sob relatoria de desembargador que prendeu RC e Egídio

Ricardo Vital será o responsável por avaliar o pedido, após dois outros magistrados se declararem suspeitos de julgar o caso

(Foto: Reprodução)

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ampliou as ações no caso do pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de crimes de pedofilia. Após quatro tentativas frustradas de obter a prisão preventiva no 1º grau, a Promotoria recorreu ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB). O desembargador Ricardo Vital será o responsável por avaliar o pedido, após dois outros magistrados se declararem suspeitos de julgar o caso.

O juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal da Capital, negou a prisão preventiva de Fernando Cunha Lima quatro vezes, argumentando que, apesar da gravidade das acusações, faltavam elementos jurídicos suficientes para justificar a detenção. O magistrado frisou que a prisão não pode ser baseada apenas no clamor popular, mas deve seguir critérios legais claros.

Ricardo Vital é conhecido por sua atuação em casos de grande repercussão no estado, como a Operação Calvário, que resultou na prisão do ex-governador Ricardo Coutinho, acusado de desviar verbas da saúde, e o escândalo envolvendo o padre Egídio, preso por desvio de recursos do Hospital Padre Zé.