No depoimento que deu à Polícia Civil em abril deste ano, o ex-vereador Fernando Boca Louca confirmou que o vereador Adriano de Menudo tinha como assessor parlamentar um presidiário, que sequer recebia os pagamentos, e com isso, provavelmente, o parlamentar era quem embolsava os valores.
Questionado durante oitiva se tinha conhecimento sobre o caso, Boca Louca responde: “Tenho conhecimento”.
Ao ser indagado se o rapaz, ou no caso sua família, usufruíam dos pagamentos ou se era o vereador Adriano quem embolsava, Boca Louca não soube responder.
Assista
O caso
O caso foi amplamente repercutido em 2017, e voltou à tona com o vídeo do depoimento de Boca Louca. Ao que parece, o caso não foi esquecido pela polícia.
Na época, documento mostraram o pedido de nomeação de Ivson Suevston da Silva Brito, em 18 de janeiro de 2017. Ele recebia um salário de R$ 937. O termo que autoriza a contratação dele foi assinado por Adriano de Menudo.
Também é possível conferir contracheques de Ivson como assessor parlamentar.
E também documentos do inquérito que ele responde por tráfico de drogas.