Caso Abrantes: companheira de policial morto é condenada a 30 anos de prisão

Foram ouvidas as pessoas acusadas, entre elas a ex-companheira do policial aposentado Luiz Abrantes, e testemunhas

Foto: Redes Reprodução

Terminou na madrugada desta quarta-feira (19), o julgamento do Caso Abrantes, que estava ocorrendo desde às 9h da terça (18) no Fórum Criminal da capital. Ao longo da audiência foram ouvidas as pessoas acusadas, entre elas a ex-companheira do policial aposentado Luiz Abrantes, e testemunhas. Gleissy, então companheira de Luiz Abrantes, confessou que planejou e executou o crime. Ela foi condenada a 30 anos de prisão. A decisão ainda cabe recurso.

Já Francinaldo, que foi contratado por Gleissy para simular um latrocínio, foi condenado por ter levado o filho menor de idade a cometer o crime e vai responder por furto.

Relembre o caso

O crime ocorreu no dia 04 de junho de 2022, no bairro Castelo Branco, na Zona Sul de João Pessoa. Inicialmente, a suspeita era de que o homem de 75 anos teria sido vítima de um latrocínio. Um veículo e câmeras de segurança chegaram a ser levados no momento do ocorrido.

Porém, as investigações da polícia civil apontaram para a suspeita de que na verdade o que houve foi um assassinato encomendado. Segunda a polícia, a companheira da vítima, de 27 anos, pagou R$ 20 mil pelo crime.

De acordo com a polícia, no dia do assassinato o policial Abrantes estava em um bar e foi convencido pela companheira a ir para casa.  Ao chegar no local, de acordo com a investigação, teria sido surpreendido com a ação criminosa de dois assaltantes, que na verdade foram ao local executá-lo.

Os suspeitos levaram objetos que estavam em um cofre, além de celulares, dinheiro e o veículo da vítima, encontrado horas depois na BR-230 em João Pessoa. Para que o crime tivesse êxito, a bábá da família, uma prima da companheira do policial, levou o filho do casal para ‘passear’. Todos os quatro envolvidos, as duas mulheres e os dois homens, estão presos preventivamente. A bábá chegou fugiu da prisão, porém foi recapturada em abril do ano passado.