Cartaxo volta a criticar PT sobre falta de diálogo e joga resolução para Veneziano

Durante entrevista nesta segunda-feira (18), ele reiterou que a Executiva Estadual do partido abdicou do debate, sinalizando um debate à portas fechadas

O blefe de Cartaxo e a nova batida de pino
Luciano Cartaxo - Foto: Arquivo

O ex-prefeito de João Pessoa e pré-candidato a deputado estadual, Luciano Cartaxo, voltou a ficar na bronca com a falta de diálogo do PT da Paraíba sobre os nomes indicados para a vice do pré-candidato ao Governo Veneziano Vital do Rêgo (MDB). Durante entrevista nesta segunda-feira (18), ele reiterou que a Executiva Estadual do partido abdicou do debate, sinalizando um debate à portas fechadas.

De acordo com Cartaxo, João Pessoa deve ser bem representada na chapa majoritária, que já tem Veneziano, um nome de Campina Grande, à frente. Seu grupo político então teria nomes para estarem no páreo.

O PT indicou quatro nomes para ocuparem a vice-governadoria: a ex-prefeita do Conde, Márcia Lucena; o ex-prefeito de Patos, Lenildo Morais; a professora universitária Maria Luiza Feitosa; e o presidente do PT-JP, Antônio Barbosa.

“Temos um agrupamento político com nomes importantes. Temos o nome de Lucélio, que disputou o Senado em 2014, e em 2018 disputou o Governo do Estado em cima da hora e ficou em segundo lugar, vencendo o saudoso José Maranhão. Temos nomes que compõem possibilidades de fazer essa discussão, como sugerirmos”, afirmou inicialmente Luciano Cartaxo.

O ex-gestor então voltou a criticar o partido e declarou que agora a resolução cabe a Veneziano. “Não é que alguém vetou, o que senti e achei fundamental e cobrei o partido, era que tivesse um espaço de diálogo, para que pudéssemos estabelecer critérios norteando as indicações para ser vice de Veneziano. Não é veto, não sentimos de ninguém. Sentimos que o PT, que tem tradição de debates internos muito forte, abdicou desse debate e levou logo para a Executiva do partido, podendo ter construído isso de maneira mais ampla. Isso agora é com Veneziano”, disse Cartaxo.