Cartaxo não ouve o povo e por isso João Pessoa quer mudança, diz Cida

A pré-candidata à Prefeitura de João Pessoa, Cida Ramos, à convite dos moradores, esteve na comemoração dos 18 anos da comunidade 5 de Junho, no Alto do Mateus, onde pode ouvir as reclamações  da população que se disse desassistida em pavimentação das ruas,  saneamento básico e saúde, além do desmonte de importantes equipamentos culturais.

 

Na ocasião, a professora disse que o sentimento de abandono é recorrente nos relatos que tem ouvido. “A comunidade reforça o que tenho ouvido em diversos outros lugares que estive: o desmonte do projeto apresentado por Ricardo Coutinho quando prefeito. A periferia não é mais ouvida pela atual prefeitura, por isso o povo tanto pede por mudança. Não é possível que uma comunidade como esta tenha que viver com problemas básicos, como falta de saneamento. Quando chove, o canal enche e as casas alagam. Rato e barata no meio das crianças. A escola municipal caindo, não há espaços de lazer, o Polo de Confecção, projeto tão importante quando o PSB esteve na prefeitura, está abandonado. As pessoas pedem pelo novo, querem a esperança que a cidade volte a crescer e nós estamos aqui pra isso”, disse.

 

Uma das lideranças da comunidade, Eunice Carneiro, conhecida como Dona Nicinha, falou dos problemas que tem enfrentado a população da região. “A prefeitura transformou o orçamento participativo em orçamento decorativo, porque falam que existe, mas ninguém aqui vê. Não conversamos com Cartaxo, eles não chegam para saber nossos problemas. Enviamos diversos ofícios pra que resolvam nossos problemas. Mas nada tem sido feito. Quando chove, a água invade as casas. Temos um canal aberto que sai rato e barata toda hora. A escola tá largada, nosso Polo de Confecção tá abandonado, um investimento que foi tão desejado pelas mães daqui, que hoje está deixado de lado”, destacou.

 

A moradora falou ainda do desejo de mudança da população. “Nós acreditamos que com Cida pode ser diferente. Ela é atenciosa e já mostrou pra gente que tem sensibilidade com o povo. Conversa com a gente como quem conversa com um parente próximo. É mulher, gestora, mãe, vem de uma família sem muitas condições. Ou seja, ela nos entende. Com ela nossa comunidade vai voltar a brilhar”, disse a líder comunitária.