Carta em apoio a Márcia Lucena reúne mais de mil assinaturas de entidades e sociedade civil

Mais de mil pessoas, entre intelectuais, artistas, educadores, integrantes e entidades de movimentos da sociedade civil e profissionais liberais assinaram um manifesto em defesa da educadora e prefeita de Conde (PB), Márcia Lucena (PSB), que tem sofrido ataques sistemáticos da oposição com armações, difamações e de intolerância à presença de uma mulher na condição de gestora de uma das principais cidades da Paraíba.

O documento é assinado por nomes como a atriz e militante política carioca Bete Mendes, os cantores e compositores Chico César e Tom Zé, a Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB/PB), a Articulação de Mulheres Indígenas da Paraíba, o Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE), professores da UEPB e UFPB e políticos.

Quem deseja assinar o documento e conferir o conteúdo da carta na íntegra, deve acessar este link: https://forms.gle/AXSJ6WKXgU2RBCpk7

A carta divulgada nas redes sociais aponta que a educadora e prefeita Márcia Lucena (PSB) vem sofrendo ataques que se somam à escalada autoritária encampada pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus aliados, com perseguições às lideranças do campo progressista, às políticas públicas inclusivas e, em especial, a grupos historicamente discriminados como os de mulheres, indígenas, pretos e pardos e LGBTQI+.

A gestão de Márcia Lucena vem sendo atacada por provocar mudanças estruturais na forma de fazer política por investir em obras de urbanidade estruturantes no município, discutir o orçamento público e prestar contas das ações e projetos em execução à população e implantar ações com focos na saúde e educação para garantir melhores condições de vida e de futuro para a população de Conde.

A carta ressalta que “a perseguição política a Márcia Lucena é o símbolo da insatisfação de figuras masculinas que há tempos ocupam postos democráticos no município de Conde com táticas de autoritarismo e política suja em relação a uma mulher que preenche este mesmo espaço com trabalho, seriedade e compromisso popular. É mais um exemplo da violência contra a mulher em espaços de representação política que parece não haver término no Brasil”.