Campina Grande ganha condomínio residencial exclusivo para idosos

A cidade de Campina Grande ganhará, em breve, o residencial Cidade Madura, condomínio fechado exclusivo para idosos inédito no Brasil, cujas casas são totalmente adaptadas às necessidades das pessoas da terceira idade. A primeira unidade foi entregue em João Pessoa e uma terceira está em construção na cidade de Cajazeiras. Os residenciais Cidade Madura são compostos por 40 casas.

Na unidade de Campina Grande, o Governo do Estado está investindo R$ 3,3 milhões e nas obras trabalham 70 operários. A apresentação do novo residencial está prevista para ocorrer no próximo dia 22, enquanto a seleção dos futuros moradores e a entrega das casas e toda infraestrutura deverão acontecer antes do fim do ano.

A presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emília Correia Lima, explica que o Programa Cidade Madura é um projeto pioneiro e inédito no Brasil. É um condomínio inteiramente projetado com as necessidades específicas da terceira idade.

O condomínio fechado dispõe de: unidade de saúde; centro de vivência; uma praça contendo horta comunitária; pista de caminhada, centro de vivência e redário.  É dotado com 40 unidades habitacionais. Cada edificação abriga duas unidades, projetadas de acordo com as normas de acessibilidade e adaptadas tanto para idosos quanto para a necessidade de utilização de cadeira de rodas.

cidade madura campina grande 1

A unidade de saúde possui um consultório médico, e um consultório odontológico, além de uma sala de curativos, enfermaria e repouso para plantonistas. O centro de vivência possui um salão, sala de aula, sala de TV, sala de fisioterapia, WCs acessíveis, copa de apoio e um depósito.

Os moradores são escolhidos após um completo estudo social. Somente podem morar nas casas pessoas idosas. Elas podem morar sozinhas ou com seus cônjuges e pagam apenas as despesas referentes à utilização do imóvel, que é de propriedade do Estado. A concessão só será reincidida caso o idoso manifeste interesse ou quando há perda de autonomia ou falecimento, sendo o imóvel cedido para outro idoso.

Para ter direito a participar do programa, é preciso residir preferencialmente na cidade há pelo menos dois anos, ter 60 anos ou mais e possuir renda de até cinco salários mínimos. Também é necessário que a pessoa tenha possibilidade de locomoção e lucidez compatível com as atividades da vida diária.