Parlamentar se revolta e diz que “gestão de Cartaxo é uma fábrica de mentiras”

“A gestão de Cartaxo não passa de uma fábrica de mentiras, pois os agentes de saúde só recebem promessas, que nunca são compridas pelo prefeito”. Essa é afirmação do vereador da Capital, Bruno Farias.

O parlamentar externou sua “indignação” ao descaso com agentes de combate a endemias, por parte do prefeito Luciano Cartaxo (PSD). Bruno afirmou que o que observa, ao longo desses cinco anos, são comissões sendo criadas para tentar atender as reivindicações da categoria, porém nada é resolvido.

“Muito mais que hipotecar solidariedade aos agentes, é preciso registrar nossa indignação com esse governo, durante cinco anos agentes de saúde, reiteradamente, tem vindo a Câmara, procurando no parlamento um instrumento de intermediação de diálogo, já que sozinhos eles não são recebidos pelo prefeito. Durante esses cinco anos o que eu mais vejo é a constituição de comissões, com parlamentares de governo e oposição, na tentativa de fazer com que esses direitos sejam resguardados e infelizmente nada foi feito”, afirmou.

“Chego à conclusão que o governo de Cartaxo não passa de uma fábrica de mentiras, porque todas as vezes que esses trabalhadores vão ao governo, eles saem com uma promessa, de que o Pmaq vai ser pago de maneira descentralizada, não apenas uma vez ao ano. Promessa que no mês que vem os equipamentos de proteção serão entregues. Em relação ao VPI, nem proposta há”, criticou.

O oposicionista continuou suas críticas, afirmando que a “palavra do prefeito não vale um risco n’água”. Bruno ainda rebateu a defesa do líder da bancada de Cartaxo, Milanez Neto (PTB), que garantiu existir diálogo com os agentes de saúde, por parte do prefeito.

“Todas as vezes essas promessas são quebradas, porque a palavra do prefeito não vale um risco n’água. Esse governo tem a audácia de querer interpretar o sentimento dos trabalhadores. A categoria está aqui presente mostrando por A+B, que de dezembro de 2012 pra cá, houve um achatamento na remuneração desses profissionais. Eles ganhavam mais em dezembro de 2012 que em setembro de 2017. Eles recebem menos que os agentes de saúde da cidade do prefeito, que é a cidade de Sousa. Recebem menos que os municípios que formam a grande João Pessoa. Quantas vezes esse trabalhadores tentaram se reunir com o prefeito e não conseguiram?”, questionou.