Um brasileiro interessado em comprar o iPhone 16 Pro precisa trabalhar 68,6 dias, em média, o que coloca o Brasil como um dos países onde o celular da Apple custa mais caro. O dado está em um levantamento feito pela plataforma Picodi, divulgado após o lançamento da nova geração do iPhone.
Intitulada “iPhone Index 2024”, a pesquisa foi baseada na versão de 128 GB do iPhone 16 Pro, cujo preço sugerido pela fabricante no mercado nacional é de R$ 10.499. Os autores compararam os valores locais do smartphone com o salário médio de cada país, dividindo a remuneração por 21, que representa a quantidade média de dias trabalhados em um mês.
Com o resultado, que representa um aumento de dois dias em relação à pesquisa realizada com o iPhone 15 Pro, no ano passado, o Brasil ocupa a terceira posição do ranking. Logo à frente, aparecem as Filipinas na segunda colocação, com uma quantidade ligeiramente maior, de 68,8 dias.
Já a Turquia lidera a lista, sendo apontada como o país em que são necessários mais dias de trabalho para comprar um iPhone 16 Pro de 128 GB. Os turcos precisam trabalhar 72,9 dias se quiserem adquirir o dispositivo recém-lançado, resultado afetado principalmente pela renda média local mais baixa.
Países onde o iPhone é mais acessível
O levantamento também mostra o outro lado da moeda, ou seja, os lugares onde menos se gasta tempo de trabalho para comprar a nova geração do iPhone. A Suíça é a líder neste aspecto, exigindo apenas 4 dias de trabalho para ter um iPhone 16 Pro com a menor capacidade de armazenamento.
Situação semelhante acontece nos Estados Unidos, segundo no ranking com 5,1 dias de trabalho necessários para comprar o iPhone mais recente. Austrália e Singapura estão empatadas na terceira posição com 5,7 dias, como detalhou a pesquisa.
As vendas do iPhone 16 começaram oficialmente no Brasil, nesta sexta-feira (27), com preços variando de R$ 7.799 a R$ 15.499. Os modelos estão disponíveis na loja da Apple e na rede varejista. Do Tecmundo.