Brasil registra 709 novas mortes pela Covid-19 em 24h; total passa de 107 mil

Número de novos casos foi de 41.576, totalizando 3.317.096. O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortos e infectados, perdendo apenas para os Estados Unidos

O Brasil registrou mais 709 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Agora, o país soma 107.232 óbitos pela doença.

O número de novos casos foi de 41.576, totalizando 3.317.096. O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortos e infectados, perdendo apenas para os Estados Unidos (169 mil e 5,34 milhões, respectivamente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins).

Ao todo, 2.404.272 pessoas se recuperaram da covid-19. Outras 805.592 seguem em acompanhamento.

RJ reabre pontos turísticos

No Rio de Janeiro, o dia foi marcado pela reabertura de pontos turísticos icônicos, como o Cristo Redentor. Os visitantes tiveram que usar máscara, manter uma distância mínima de dois metros entre si e não puderam deitar no chão — algo habitual entre os que querem buscar o melhor ângulo para fotos.

Localizado do morro do Corcovado (710 metros de altitude), no Parque Nacional da Tijuca, o santuário oferece uma vista panorâmica da cidade. O local suspendeu as visitas em março, mas continuou funcionando como santuário religioso, com missas sem público e homenagens às vítimas da pandemia e aos profissionais da saúde.

Também reabriram ao público o bondinho do Pão de Açúcar, que oferece uma vista panorâmica de outro ponto da cidade, o AquaRio e a roda gigante Rio Star, atração na região da zona portuária inaugurada no ano passado.

‘Rumo a um desfiladeiro’

Em entrevista publicada hoje pelo The Guardian, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levou o povo brasileiro rumo a um “desfiladeiro” com sua resposta à covid-19 e será duramente criticado por isso por historiadores no futuro.

A atitude de Bolsonaro diante a pandemia foi classificada por Mandetta como “cambaleante, interessado em si próprio e anticientífica”, de acordo com o jornal.

Ortopedista, Mandetta foi o primeiro ministro da Saúde do governo Bolsonaro e saiu da pasta em abril após divergências com o presidente. Bolsonaro, por exemplo, resistia ao isolamento social e fechamento de comércio, medidas inicialmente recomendadas por Mandetta.

Na entrevista ao The Guardian, o ex-ministro disse ainda que Bolsonaro teve papel crucial ao direcionar o Brasil a uma “catástrofe” e “brincou de política com a vida dos cidadãos em meio a uma crise global”, nas palavras da publicação.

Do Uol.