Brokers, traders e gerentes da BraisCompany já estão apagando referências à empresa de Antônio Neto Ais de suas redes sociais, principal espaço de divulgação e atração de clientes para investimentos em aluguéis de criptoativos gerenciados pela companhia sediada em Campina Grande. Após a Operação Halving da Polícia Federal o “sumiço” teria se intensificado. Usuários, citações na biografia, fotos e destaques estão sendo suprimidos, principalmente no Instagram. Além disso, perfis estão sendo privados (fechados, como é popularmente conhecido) e os comentários sendo bloqueados.

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Em entrevista neste sábado (18), advogado Artêmio Picanço, especialista em blockchain, disse que a Braiscompany, empresa de cripto ativos de Campina Grande, já dá sinais de colapso e alguns gerentes já apagaram perfis das redes sociais, mudaram e podem ser responsabilizados juridicamente por continuar tentando fechar contrato em meio ao caos das empresas.

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O advogado Artêmio Picanço, especialista em blockchain, comentou, em entrevista no último final de semana, sobre as evidências de pessoas ligadas à BraisCompany deletando relações com a empresa de Ais.

“A gente percebe que há um movimento de mudanças sutis em pessoas de alto escalão. Nos perfis de redes sociais a gente já vê que os gerentes alegres são apenas brokers. Têm perfis sendo desativados. Têm muitos sendo enganados, mas há muitas pessoas que podem ser responsabilizadas, já que ainda falam que a empresa vão normalizar, que o problema é na Binance, mesmo que a Binance já tenha deixado claro que isso não acontece. Ainda tem gente querendo vender contrato, esses merecem uma reprimenda”, afirmou o advogado.