PRIMEIRO TEMPO
O primeiro tempo foi, inegavelmente, de domínio do Belo, que teve a posse de bola e as melhores oportunidades de abrir o placar. No entanto, foi a tática do Reginaldo Sousa que prevaleceu no Almeidão, uma vez que suportou com maestria a pressão do adversário e, quando a linha de quatro defensores falhou, o goleiro Vladimir estava lá para impedir, por duas vezes, que o Alvinegro abrisse o placar.
Se por um lado Vladimir precisou mostrar boa elasticidade para impedir que o Botafogo-PB abrisse o placar, do outro o goleiro Luís Carlos foi acionado apenas nas poucas cobranças de escanteio da equipe automobilista e em cobranças de tiro de meta. No entanto, mesmo com o domínio do Belo, o placar inalterado ao fim da primeira etapa deixou parte da torcida descontente, que ensaiou algumas vaias na saída do time para o vestiário.
SEGUNDO TEMPO
Se nos primeiros 45 minutos o time de Gerson Gusmão tentou e não conseguiu penetrar a muralha alvirrubra, no segundo tempo a tônica foi a mesma. O Alvinegro tentava, criava boas oportunidades, mas quando não as desperdiçava, esbarrava no bom posicionamento da defesa do Auto Esporte-PB. A muralha vermelha só caiu aos 16 minutos do segundo tempo, quando após cobrança de escanteio de Leilson, o lateral-esquerdo Bruno Ré mergulhou para estufar as redes do Macaco Autino abrindo o placar no Almeidão.
Mesmo com o placar a seu favor, o Botafogo-PB seguiu pressionando e criando oportunidades, que não foram convertidas. No final da etapa final, Eduardo Ninja, do Auto Esporte-PB, recebeu de Pires e chutou forte, contando com desvio da defesa botafoguense que por muito pouco não traiu o goleiro Luís Carlos. Esse foi o lance de maior perigo da equipe automobilista, que permanece amargando um tabu de quase oito anos sem conseguir bater o maior rival pelo Campeonato Paraibano.
As informações são do ge/PB