Bolsonaro rebate críticas de petista: ‘vai chegar a hora dele cair na real’

A vinda do deputado federal Jair Bolsonaro (PP) à Câmara de João Pessoa foi amplamente repercutida e gerou embates em frente a Casa. O deputado respondeu às críticas feitas pelo vereador do PT da Capital, Eduardo Fuba, que afirmava a desqualificação política do deputado Bolsonaro, por só ter aprovado um projeto durante seus sete mandatos.

“A questão de aprovar um ou dois projetos não tem nada a ver. Agora o projeto que eu tô aprovando lá é uma emenda à Constituição. É a mesma coisa que você aprovar uma emenda a Lei Orgânica, é muito difícil. Por ano, dois parlamentares conseguem aprovar emendas à Constituição. Então, lamentavelmente, o vereador aqui, ele não sabe fazer política. Quais os projetos que ele aprovou? Eu não sei. Qual teve reconhecimento na cidade? Eu não sei”, afirma o deputado.

Ainda sobre as declarações do vereador, Bolsonaro resolveu mandar recado. “Eu não tô torcendo contra ele. Eu vejo muita gente da esquerda indo pra direita, agora eu não vejo ninguém indo da direita pra esquerda. Vai chegar a hora dele cair na real, e ver que eu quero o bem dele, apesar de ele ser um vereador que não tem projeto nenhum a não ser, por exemplo, ele defenderia, por exemplo da Érika Kokay que permite as crianças com 12 anos de idade cortar o ‘piupiu’ caso se sintam mulheres? Ele aprova que projetos do PT? De colegas do PT em Brasília. A questão de legalizar a prostituição, qual pai tem orgulho de dizer: minha filha ganha R$2000 por programa? É proposta do governo do PT, de destruir a família brasileira, de ensinar criancinha a serem homossexuais na escola. Ô Fuba, numa boa, nada contra você, não te conheço, quero que você seja feliz, mas pensa um pouco nos outros e pela maioria, a maioria que trabalha pra nos sustentar não merece certos tipos de propostas que o teu partido vem fazendo em Brasília”, sugeriu Jair Bolsonaro.

Durante a audiência, muitos militantes, a favor e contra os ideais do deputado, se posicionaram do lado de fora da Casa. Um vidro foi quebrado e houve confrontos com a polícia, que usou spray de pimenta e bombas de efeito moral para conter a euforia dos manifestantes.