Bolsonaro passa bem e ficará em observação, diz Planalto

Presidente sentiu dores abdominais na madrugada e foi para o Hospital das Forças Armadas para exames

O ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, informou na manhã desta quarta-feira (14) em uma rede social que o presidente Jair Bolsonaro “está bem” e vai ficar “apenas em observação”.

Bolsonaro sentiu dores abdominais na madrugada desta quarta e foi para o Hospital das Forças Armadas (HFA) em Brasília, para fazer exames. Com isso, as reuniões previstas para a manhã foram canceladas, inclusive o encontro entre os presidentes de Judiciário, Executivo e Legislativo para discutir as relações entre os poderes. Também foi cancelada a viagem do presidente para Manaus que estava prevista para sexta-feira (16).

“Graças a Deus, nosso Presidente está bem. Ele vai ficar apenas em observação depois de alguns exames. Agradeço o carinho dos brasileiros e me junto a eles nas frequentes orações por @jairbolsonaro”, escreveu Ramos.

Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República informou que o presidente foi para o hospital a fim de realizar exames. O objetivo, segundo a nota, é investigar a causa dos soluços persistentes dos quais Bolsonaro vinha se queixando nos últimos dias.

Ainda segundo a secretaria, o presidente ficará sob observação por 24 a 48 horas, por orientação médica, “não necessariamente no hospital”. A secretaria informou, ainda, que Bolsonaro “está animado e passa bem”.

Cirurgião gástrico

Segundo apurou o repórter José Roberto Burnier, da TV Globo, o médico Antônio Macedo, cirurgião gástrico que cuida do presidente desde o atentado a facada durante a campanha presidencial viajou de São Paulo para Brasília.

Ele vai avaliar o estado de saúde do presidente. Se a causa dos soluços e das dores abdominais for uma obstrução intestinal, ele deverá ser operado no hospital Vila Nova Star, em Brasília.

Os ministros Fabio Faria (Comunicações) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) também se manifestaram nas redes sociais sobre a internação de Bolsonaro.

Do G1