O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender neste domingo (29.nov.2020) o voto impresso. A afirmação foi depois de ele votar para prefeito no 2º turno da disputa no Rio de Janeiro. “Está até na própria Constituição. A apuração tem que ser pública”, disse.
“Vou mostrar pra vocês [jornalistas]. A apuração minuto a minuto que acontecia no TSE [Tribunal Superior Eleitoral, na eleição geral de 2018]. Era alternado: em duas horas, no 1º minuto, eu ganhei, no 2º minuto, o [Fernando] Haddad ganhou, e assim intercalando. Estatisticamente, isso é impossível. Mesma coisa que eu contar as areias da praia de Copacabana agora, quantos grãos de areia têm lá (…). Não podemos continuar votando e não sabendo, não tendo a certeza daquele voto que foi dado para aquela pessoa.”
“Que nós possamos ter em 2022 um sistema seguro que possa dar garantias ao eleitor que em quem ele votou, o voto foi efetivamente para aquela pessoa. A questão do voto impresso é uma necessidade, está na boca do povo. Desde há muito eu luto no tocante a isso. E as reclamações são demais.”
Um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também se manifestou na manhã deste domingo (29.nov) em defesa do voto impresso. Pelas redes sociais, ele compartilhou imagem com a explicação de como seria o modelo de votação defendido pelos Bolsonaros. Disse que o objetivo de reformar o processo eleitoral seria o de ter uma “eleição mais transparente“.
Não se engane com fake news de pessoas que não desejam uma eleição mais transparente.
Com o voto impresso não se leva nenhum comprovante para casa mostrando em quem você votou, ainda há como se auditar a eleição e apuração segue rápida.
Veja como funciona através da imagem. pic.twitter.com/IO1OSRVpcT
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) November 29, 2020
Do Poder 360