Bolsonarista que matou petista em Foz do Iguaçu já foi preso no Rio de Janeiro

Policiais relatam que Jorge Guaranho se negou a os acompanhar, que estava muito "arredio" e "muito alterado", e que teve que ser algemado e colocado na viatura

Jorge Jose da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro que, segundo a Polícia Civil, matou o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, já foi preso no Rio de Janeiro por desacato, após ofender policiais militares, em junho de 2018.

De acordo com o registro de ocorrência ao qual a TV Globo teve acesso, dois PMs haviam ido a uma casa na Estrada do Limoeiro, no bairro Limoeiro, em Guapimirim, cidade na Baixada Fluminense. A dupla foi averiguar uma denúncia de perturbação do sossego.

Ao chegarem, foram recebidos por Guaranho, que se apresentou como policial federal – na verdade é policial penal federal – e, segundo o registro de ocorrência, passou a ofender o capitão identificado como Jorge: “Oficial de m…, capitão de m….”.

O sargento Maia também foi desacatado, segundo os policiais: “Praça baba-ovo e praça m…”, diz o texto do registro.

Diante dos xingamentos, os PMs deram voz de prisão a Guaranho. Os policiais relatam que ele se negou a os acompanhar, que estava muito “arredio” e “muito alterado”, e que teve que ser algemado e colocado na viatura “fazendo o uso necessário progressivo da força”.

A informação foi antecipada pela CNN e confirmada pelo g1. Segundo a CNN, o caso foi arquivado pela Justiça.

Do G1