Bayeux: Gestão de Luciene gasta meio milhão em hospital de campanha que não funciona

Gestora, contratou empresa pertencente ao vereador de Santa Luzia, Emerson Levi, para locar pavilhões a serem destinados aos hospitais de campanha

Apadrinhada do ex-prefeito Berg Lima, que teve o mandato questionado na Justiça acusado de corrupção, a atual prefeita da cidade de Bayeux, eleita por meio de eleição indireta, Luciene de Fofinho (PDT), mal iniciou sua gestão à frente da administração municipal e já está envolta a suspeitas de superfaturamento de dinheiro público relacionada aos recursos destinados para o combate à Covid-19, doença que já matou mais de 3 mil paraibanos e infectou quase 130 mil só no Estado.

Documentos mostram que a gestora, integrante de um município que faz parte da região metropolitana do Estado, ignorou sua posição geográfica privilegiada e, em vez de buscar firmar contratos para aquisição de material na Capital do Estado e adjacências, tanto por ser mais acessível quanto por proporcionar um maior número de opções, preferiu recorrer a uma empresa pertencente ao vereador Emerson Levi de Medeiros Dantas, da cidade de Santa Luzia, do Sertão da Paraíba, município distante 309 km de Bayeux, para locar pavilhões a serem destinados aos hospitais de campanha.

A discrepância na tomada de decisões, no entanto, não para por aí. É que, dos cinco pavilhões locados, previstos no contrato, apenas três deles foram instalados até agora, sendo um no Hospital Materno-Infantil, outro na policlínica Benjamin Maranhão, e o terceiro na UPA da cidade.

“Faltam dois pavilhões que estavam dentro do contrato. Então se supõe que o pavilhão que estava no comitê central dela seja esses dois que estão faltando a serem instalados no bairro da Imaculada e no bairro Mario Andreazza, daí como os dois não estão no almoxarifado da prefeitura nem no Roll, deduzimos que esse material esteja no comitê de campanha de Luciene”, denunciou uma fonte que pediu anonimato para não sofrer represália da gestão.

Conforme empenho, até agora já foram pagos quase R$ 200 mil do valor contratado, de um total de quase meio milhão de reais. Para piorar, não há, atualmente, nenhum hospital de campanha funcionando na cidade.

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