Azevêdo sugere que MP deveria investigar desvio de recursos na Lagoa

O pré-candidato à prefeitura de João Pessoa pelo PSB, João Azevêdo, explicou o que quis dizer ao afirmar que a obra do Parque Solon de Lucena (Lagoa) necessita de uma “Lava Jato”, uma referência direta a operação da Polícia Federal (PF) que vem desvendando irregularidades e crimes no meio político e empresarial.

“Eu quis apenas pontuar que há necessidade, efetivamente, de fazer uma apuração mais detalhada daquilo que o relatório da Controladoria Geral da União apontou, já que os vereadores de oposição apresentaram proposta para criação de uma CPI e que está demorando esse tempo todo para ser implementada” afirmou ele sobre o movimento orquestrado pela Prefeitura de João Pessoa para inviabilizar a CPI da Lagoa.

“Então, a operação a que eu me referi é a necessidade exatamente de se ter em João Pessoa já uma operação começando a fazer a apuração real daquilo que aconteceu na Lagoa – e que eu espero que a prefeitura tenha justificativa para tudo”, ponderou Azevêdo.

“Para as 200 mil toneladas, para o consumo de combustível (do veículo) que transportou essa quantidade de material”, pontuou o pré-candidato do PSB fazendo alusão as mais notórias controvérsias sobre a obra da Lagoa.

João Azevêdo disse ainda que caso a CPI da Lagoa – que foi protocolada na CMJP há mais de um mês, mas ainda não foi instalada – não saia do papel, os órgãos jurídicos competentes deveriam tomar à frente das investigações.

“Se a CPI não sair, o ideal é que se tenha uma investigação que seja deflagrada por quem for, principalmente pelo Ministério Público”, defendeu.

“Não estou pré-julgando nem acusando, o que estamos precisando é de uma explicação – e essa explicação pode ser dada através de uma CPI”, fez questão de ressaltar.