O pré-candidato a prefeito de João Pessoa, João Azevêdo (PSB), analisou, objetivamente, o quadro para a disputa proporcional em 2016. O socialista foi enfático ao cravar que sua base deverá eleger a maioria das cadeiras na Câmara da Capital (CMJP) em outubro próximo.
“Estamos trabalhando no sentido de garantir uma base ampla, e sólida, de partidos aliados”, disse João prevendo, por base, 14 legendas apoiando seu nome na disputa deste ano. “Vamos reunir lideranças comprometidas com o modelo de gestão do PSB, comprometidas em ajudar as pessoas e fazer nossa cidade se desenvolver”.
Para o pré-candidato, o agrupamento de partidos, encabeçado pelo PSB, “representará uma oportunidade concreta de eleição para que nomes menos conhecidos consigam êxito na disputa proporcional”. Azevêdo acredita que será possível a formação de cinco coligações proporcionais, ao contrário da base de situação que deve se limitar a duas, na avaliação dele.
“Estamos falando de vereadores eleitos, efetivamente, com 2 mil votos. No lado da base do atual prefeito, candidatos nesse patamar, servirão apenas de escada para garantir a reeleição de nomes ligados ao candidato da situação”, avaliou João Azevêdo que reforça a ideia de que candidatos com menos votos terão dificuldades na situação. “Acredito que não veremos vereadores eleitos do lado governista com menos de 4 mil votos”.
Azevêdo reforçou a ideia de disputa igualitária na base socialista. “Temos muito mais chances de eleger candidatos com votações mais baixas. Por isso, faço questão de lembrar a quem sonha em chegar à Câmara: escolha com cuidado sua coligação. As chances de o sonho virar pesadelo são enormes na base do atual prefeito”, afirmou o pré-candidato do PSB.
O socialista elencou os nomes com mandato atualmente e outros que já passaram pela Câmara para embasar a análise da disputa proporcional. “Só no PSD teremos Professor Gabriel, Marmuthe Cavalcanti, Bira, Raissa Lacerda, Benilton Lucena, além do ex-deputado Aníbal Marcolino. É muito candidato para pouca vaga. Pra entrar nessa briga, o piso é alto, diferente do nosso lado”, avaliou.
Falando em números, João Azevêdo acredita que, dos atuais 17 vereadores da base governista, a metade não deverá conquistar a recondução à Câmara Municipal. “É uma questão matemática. Por mais que o prefeito venda a falsa ilusão de eleger muitos vereadores, nós sabemos que o que realmente importa para o prefeito é garantir a reeleição dos seus mais próximos. Por isso, eu reafirmo que ao lado do prefeito, quem não tem mandato ou muito voto, só vai servir de escada”, finalizou.