A grande atração do 11º Fest Aruanda nesta sexta-feira (9) será a presença da atriz Leandra Leal, que estará no evento como diretora, apresentando o documentário Divinas Divas. O longa, que integra mostra competitiva do festival, traz ícones da primeira geração de travestis do Brasil, como Rogéria e Jane Di Castro, acompanhando a construção de um espetáculo que celebra os seus 50 anos de carreira. O filme, que tem classificação indicativa de 14 anos, deverá começar às 20h30.
A sexta-feira também marca o primeiro dia da mostra competitiva de curtas do festival, cuja sessão começará às 18h, com o documentário ‘O Bailarino’, de Lipe Canedo (MG/POR); e as ficções ‘Aquela rua tão Triumpho’, de Gabriel Carneiro (SP); e ‘Xavier’, de Ricky Mastro (SP).
Após a exibição dos curtas, haverá a primeira apresentação da mostra especial “Sob o céu nordestino”, com o documentário ‘Pedro Osmar: pra liberdade que se conquista’, de Rodrigo T. Marques e Eduardo Consonni, que fala sobre a vida e a obra do multiartista Pedro Osmar, mais conhecido pelo grupo Jaguaribe Carne.
Debates, homenagens e lançamentos
O segundo dia de Fest Aruanda começa ainda cedo, às 9h30, no auditório do Nord Luxxor Hotel Sapucaia, com debate sobre o filme ‘Axé’, numa mesa redonda que reuniá o diretor do filme e o crítico de cinema Jamarri Nogueira, com moderação da jornalista Maria do Rosário Caetano.
Rosário também moderará o debate seguinte, sobre os homenageados Péricles e Wills Leal. A mesa será composta pelo escritor José Bezerra, os professores Mirabeau Dias e Fernando Trevas, e Martinho Leal.
No período da tarde, às 14h30, haverá um tributo a Geneton Moraes e Manfredo Caldas, na sala 6 do Cinépolis Manaíra, com exibição do Dossiê Globo News com a última entrevista realizada pelo jornalista pernambucano com Vladimir Carvalho e do média-metragem Linduarte Noronha – Cineasta da Terra (2008), de Manfredo Caldas. Debate em seguida com o documentarista paraibano Vladimir Carvalho, com mediação da jornalista e cineasta Emília Silveira.
Às 16h, serão lançados, no hall do cinema, os livros ‘A teia narrativa – Conceitos de roteirização no cinema interativo’, de Nathan Cirino; e ‘Cinema Noir: a sombra como experiência estética e narrativa’, de Bertrand Lira.