Asplan lança publicação sobre a história da cana-de-açúcar no país

A Associação dos Plantadores de Cana-de-Açúcar da Paraíba (Asplan) lançou, após a solenidade de posse da nova diretoria, nesta terça-feira (28), o livro “Asplan – História e Desafios”. A publicação, ricamente ilustrada, com recursos gráficos diferenciados e capa especial, tem 108 páginas e resgata a história a atividade canavieira no estado, com dados oficiais que mostram a real dimensão que a cana-de-açúcar já teve e tem na economia do país. A publicação também retrata a importância da atuação da Asplan, que tem mais de 50 anos de existência, no fortalecimento de um dos setores mais relevantes da economia paraibana.

Com uma diagramação que harmoniza textos, fotos e ilustrações, a publicação também aborda a crise que atualmente atinge o setor sucroalcooleiro e que já fechou cerca de 70 usinas em todo o país, bem como retirou o emprego de cerca de 50 mil pessoas. “O livro resgata um pouco da história que construímos e os desafios que enfrentamos ao longo do tempo para manter a atividade como um dos mais importantes setores da economia da Paraíba”, resume o presidente da Asplan, Murilo Correia Paraíso.

“O livro é leitura obrigatória de quem quer conhecer a história da cana-de-açúcar no Brasil, especialmente, no Nordeste e na Paraíba e de quem lida no dia a dia de uma atividade tão importante como é a produção canavieira. A publicação tem um conteúdo importantíssimo, inclusive como resgate das atividades de nossa associação, seus dirigentes, as principais lutas, etc”, argumenta o diretor da entidade, Oscar Gouvêa. O livro não será vendido e teve edição limitada de 2000 unidades.

Sobre a Asplan

Fundada em 1957 como entidade representativa dos produtores de cana-de-açúcar da Paraíba, a Asplan tem hoje mais de 1.800 associados, sendo que mais de 90% desse contingente é composto por pequenos e médios plantadores. Junto com as indústrias, o setor é responsável pelo cultivo de 130 mil hectares de cana e pela geração de 40 mil empregos diretos e outros milhares de indiretos em toda a zona litorânea e do Agreste e Brejo paraibanos, que reúnem, juntas, 36 municípios produtores.