Aroeiras tem 57% de medicamentos vencidos, obra abandonada e hospital precarizado

Não é apenas na compra de combustíveis que estão os problemas da Prefeitura de Aroeiras. De acordo com o alerta do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), no alerta nº 00260/19, na edição do Diário Oficial Eletrônico da próxima segunda-feira (20), as irregularidades também se estendem na gestão da Saúde.

Há negligência na Farmácia Municipal, na gestão do prefeito Mylton Marques (PSDB). Não há farmacêutico em integral. A farmacêutica só dá expediente na unidade apenas às sextas-feiras. Nos demais dias da semana, ela está em atendimento no Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) do município.

Também não há controle de climatização de medicamentos, nem de informatização da gestão dos remédios. Por conta destas irregularidades, 57,28% dos medicamentos com problemas de informação do lote e de prazo de validade.

Ainda de acordo com o documento, há a paralisação das obras de construção da Unidade Básica de Saúde no sítio Chã de Barra, que teve início em agosto de 2018.

A obra, em Aroeiras, é considerada abandonada pelos auditores do TCE. Há apenas a fundação daquilo que seria um Posto de Saúde. Há empresa licitada, mas não há nenhum registro ou movimentação referente a obra.

A situação do Hospital Municipal Doroteia Marques de Aguiar também é irregular. Além de precisar de reforma, imagens feitas pela equipe de auditores do TCE-PB constatam que há mofo e infiltrações nas paredes, equipamentos desgastados e sem acessibilidade. Na dispensa, os alimentos são guardados em sacolas plásticas ou em caixas de papelão, no chão.

As ambulâncias que foram adquiridas no final de outubro do ano passado já apresentação sinais de oxidação precoce, algo que os auditores veem que é necessário que seja acionado a garantia junto aos fornecedores, antes que elas fiquem inutilizáveis.

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