A diretoria da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) recomendou, neste domingo (17), que a vacina Coronavac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, seja aprovada para uso emergencial no Brasil. O pedido do Instituto Butantan, que também desenvolve o imunizante, foi apresentado em 8 de janeiro e é referente a 6 milhões de doses.
A diretoria da Anvisa iniciou às 10h10 deste domingo (17) a reunião que vai decidir sobre os pedidos de uso emergencial de vacinas contra a Covid-19 apresentados pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O pedido da Fiocruz, também do dia 8, é referente a 2 milhões de doses importadas do laboratório Serum, da Índia, que produz a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e pelo laboratório AstraZeneca. A Fiocruz também desenvolve a vacina no Brasil.
Na abertura da reunião, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, disse que é preciso mudar o comportamento social em razão da pandemia.
“O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada”, declarou.