A coluna Radar, no site de Veja, assinada pelo jornalista Maurício Lima, trouxe uma declaração do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que deixaram muitos em polvorosa.
De acordo com a nota da coluna, Cunha teria afirmado que entrará para História como o homem que derrubou dois presidentes do país. Uma já caiu, que foi Dilma Rousseff (PT). O recado agora é para seu colega de partido, presidente Michel Temer.
Meses atrás, quando começaram as investigações do Ministério Público da Suíça e processos no Supremo Tribunal Federal contra ele, Cunha afirmou que se caísse (no caso, fosse preso), levaria consigo mais 150 deputados.
Dois deputados paraibanos era íntimos de Cunha, ao menos na época áurea do peemedebista cassado: Aguinaldo Ribeiro (PP), que Cunha revelou durante um programa de rádio de João Pessoa, que seria um “hipócrita”, pois estava com ele na madrugada que antecedeu sua cassação, ajudando-o a fazer contagem de votos; e o deputado e recém eleito vice-prefeito de João Pessoa Manoel Júnior (PMDB), que Cunha declarou que este seria um “covarde”. Isso porque Manoel foi fundamental no processo de protelação do processo de admissibilidade de cassação de Cunha no Conselho de Ética da Câmara Federal. Além disso, Manoel também é um dos integrantes da “Tropa de Choque” de Cunha que estão sendo investigados pelo Procuradoria Geral da República por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.
Leia nota na íntegra:
Um interlocutor de Eduardo Cunha saiu apavorado de uma conversa recente com o político. Bem ao seu estilo, que mistura megalomania e ameaças, o ex-presidente da Câmara cunhou uma frase de efeito: “Ficarei conhecido por derrubar dois presidentes do Brasil”.
