Insatisfeito com o ‘pito’ que levou de cinco de seus liderados – sendo dois do seu próprio partido -, o vereador Marco Antônio, líder da bancada do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), está de malas prontas para deixar o PPS, legenda que na Paraíba é presidida pelo vice-prefeito da Capital, Nonato Bandeira.
De acordo com um dirigente do PPS em João Pessoa, Marco Antônio aproveitaria a janela partidária para deixar a legenda sem risco de perder o mandato. “Além disso, a preço de hoje, as chances de apoiarmos a reeleição do prefeito (Luciano) Cartaxo é quase zero”, disse a fonte, que pediu para ter o nome preservado.
O dirigente do PPS explicou que a situação do vereador Marco Antônio dentro do partido ficou mais complicada ainda despois que o vice-prefeito Nonato Bandeira disse à imprensa que não faria nada para convencer aos dois vereadores filiados à legenda – Bruno Farias e Djanilson da Fonseca – retirarem suas assinaturas da CPI da Lagoa.
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Na última terça-feira, 10 vereadores, sendo cinco da bancada de oposição e cinco da situação, assinaram o pedido de instalação de uma CPI na CMJP para investigar supostos desvios de recursos da obra de revitalização do Parque Solon de Lucena. Além de Bruno Farias e Djanilson da Fonseca, do PPS, assinaram o documentos outros três parlamentares da base governista na Câmara: Chico do Sindicato (PTdoB), Felipe Leitão (sem partido) e João dos Santos (PR).
A ‘rebeldia’ dos cinco vereadores deixou Marco Antônio visivelmente irritado. Em entrevista à imprensa na terça-feira, o parlamentar chegou a cobrar coerência dos colegas. O prefeito Luciano Cartaxo também ocupou a mídia para externar sua insatisfação com os cinco parlamentares de sua bancada que endossaram a CPI da Lagoa.
Nesta sexta-feira (11), aliados do prefeito informaram que ele agendou uma reunião com a sua bandada para a próxima terça-feira (15) para tentar contornar a crise. A presença dos cinco ‘rebeldes’ no encontro, porém, ainda não está confirmada.
