Após 10 anos, Douglas Santos relembra convocação para Seleção Brasileira

No auge dos 19 anos, o paraibano na época atuava do Náutico e não escondeu o choro ao receber a notícia

No dia 2 de abril de 2013, o lateral-esquerdo paraibano Douglas Santos foi surpreendido com uma convocação para a seleção brasileira principal. Apesar de naquele momento já ter vestido a camisa amarelinha, mas na categoria sub-20, o garoto, no auge dos 19 anos, que na época atuava do Náutico, não escondeu o choro ao receber a notícia. Após uma década, o atual ala do Zenit, da Rússia, relembra o feito.

Na ocasião, o técnico Luiz Felipe Scolari convocou atletas experientes, como Alexandre Pato, do Corinthians, e Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, além da promessa que já começava a se tornar realidade, Neymar, do Santos. Felipão optou mesclar a lista com revelações do sub-20. O chamado aconteceu para um amistoso contra a Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra.

“Faz muito tempo desde a primeira convocação para a Seleção, mas lembro que estava no treino e o Kuki veio me falar que eu estava convocado. Fiquei sem acreditar. Me emocionei muito. Era o meu sonho representar o nosso país. Não imaginava que seria naquele ano por ser muito novo ainda. Mas Deus, mais uma vez, em minha vida tinha preparado tudo e foi especial”, comentou Douglas Santos.

Três anos depois, Douglas Santos era chamado novamente para representar o Brasil, mas nos Jogos Olímpicos do Rio. Em 2016, o lateral era o titular na campanha do ouro inédito para o país no futebol ao lado de Neymar e companhia. Essa, inclusive, foi a sua última convocação.

“A minha passagem pela seleção brasileira até 2016 foi muito boa. Fiz ótimos jogos. Conquistei títulos, como a Olimpíada do Rio, que a gente nunca tinha conquistado, e isso me fez chegar até a Europa. Vejo que é um histórico de vencedor”, afirmou o paraibano.

Atualmente, Douglas Santos atua no Zenit, onde soma 136 jogos. Desde a temporada 2019/20 no país, o lateral já foi tricampeão do Campeonato Russo e da Supertaça da Rússia, além de vencer uma vez a Taça da Rússia.

“É uma experiência incrível e de muito crescimento pessoal e profissional. É um futebol em que você tem que estar muito forte emocionalmente. O frio é uma das dificuldades e as equipes são muito qualificadas”, concluiu.

Do ge