APL homenageia centenário de morte do poeta Augusto dos Anjos

O centenário de morte de Augusto dos Anjos será homenageado pela Academia Paraibana de Letras (APL), com a inauguração de uma estátua de corpo inteiro daquele ilustre poeta paraibano, instalada na entrada da instituição. A solenidade acontecerá nesta quarta-feira (12), às 19h, na sede da APL – Rua Duque de Caxias, 25/37. Centro.

A estátua é uma iniciativa da Presidência da APL, que contou com a intermediação da Energisa, por indicação do vereador Fernando Milanez Filho e decisivo apoio do ex-presidente da Energisa, Marcelo Silveira da Rocha, para a doação da escultura feita pela Fundação Ormeu Junqueira Botelho, com sede em Leopoldina (MG), cidade que abriga os restos mortais do poeta. A estátua foi confeccionada pelo escultor pernambucano Jurandir Maciel. A confecção do trabalho teve acompanhamento dos acadêmicos Flávio Tavares, Luiz Gonzaga Rodrigues, Astênio Fernandes e Itapuan Botto Targino e Damião Ramos Cavalcanti .

O Governo do Estado assegurou recursos conveniados para a estrutura desse monumento. O presidente da Academia Paraibana de Letras, Damião Ramos Cavalcanti, destacou que “homenagear Augusto dos Anjos, que é patrono da Cadeira 1 daquela Academia, criada em setembro de 1941, significa resgatar, em parte, o que a Paraíba deve de reconhecimento a este nosso poeta maior, da cidade de Sapé”.

PERFIL – Augusto dos Anjos, o poeta do EU, nasceu em 1884, no engenho Pau D’Arco, no município paraibano de Sapé. Professor do Liceu (1908), viveu na Paraíba até 1910, quando se transferiu para o Rio de Janeiro, empenhado em publicar seu livro, editado em 1912. Deixou o Rio em 1914, quando foi nomeado diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, em Leopoldina, vindo a falecer dia 12 de novembro de 1914.