Lixo pelo chão, boxes em tamanhos inferiores à demanda de necessidade dos comerciantes, boxes fechados e falta de diálogo com a gestão municipal. Essas foram as principais reclamações que o candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Anísio Maia, ouviu dos comerciantes e clientes durante uma visita ao Mercado Público da Torre, na manhã desta sexta-feira (10).
Anísio foi acompanhado pelo candidato a vice-prefeito, Percival Henriques (PCdoB), a presidenta do diretório municipal do PT de João Pessoa, Giucélia Figueiredo, a presidenta do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Gregória Benário e o vereador Marcos Henriques (PT).
Anísio Maia ressaltou que toda a intervenção no local precisa de diálogo para construir alternativas que se enquadrem em padrões técnicos estabelecidos pelos órgãos técnicos e pela Prefeitura de João Pessoa, mas, sobretudo, é importante construir projetos que atendam às necessidades, especificamente nesse caso, dos comerciantes e da população em geral.
“Concluímos essa visita ao Mercado da Torre e constatamos a necessidade da aplicação de uma de nossas propostas aqui a participação das pessoas na administração. Todo mundo aqui que conversamos reclamou que a Prefeitura de João Pessoa faz tudo aqui sem ouvir as pessoas que aqui trabalham. Os boxes poderiam ter sido maiores para acolher as mercadorias e a atividade de preparo. A limpeza é muito ineficiente pois até lixo encontramos no chão dentro do mercado, o que é inaceitável. Os comerciantes ficam em cadeiras no corredor porque o espaço é pequeno e não foi discutido com eles. Esse espaço tem potencial para ser muito mais frequentado e se tornar espaço de frequência em um bairro extremamente cultural da cidade”, disse.
Percival Henriques destacou que há uma possibilidade de real de fazer do Mercado da Torre algo similar do que ocorre em mercados de São Paulo em que os moradores e turistas visitam o espaço para fazer compras, provar da culinária e ter acesso à cultura. “Quem foi que disse que João Pessoa pode ter em mercado um espaço de gastronomia? O mercado pode ser um espaço de cultura, lazer, culinária servindo de orgulho para todos da cidade. João Pessoa pode ter isso”, frisou.