Aliado de Cartaxo se confunde ao tentar rebater declarações do chefe da CGU

Com um discurso um tanto confuso, chegando a citar cenas da novela “Velho Chico” para comparar o que aconteceu com a sessão tumultuada da última segunda-feira (25), na Câmara de João Pessoa (CMJP), quando foi lido o ofício da Caixa Econômica Federal, sobre a obra da Lagoa, o vereador Dinho (PMN), iniciou o seu discurso na manhã de hoje (27), explicando que a oposição não tem mais João Azevedo como pré-candidato em João Pessoa.

“Dizer ao vereador Bruno, vai que é minha, realmente, só não é com João. Se é fulano, beltrano ou sicrano, vai com a gente mesmo, mas eu não vou entrar nesse mérito”, afirmou, um tanto quanto confuso.

O vereador tentou entrar no assunto debatido, que era o vídeo da reportagem do Paraíba Já com o chefe da Controladoria Geral da União (CGU) Gabriel Aragão Wright , falando sobre o relatório da obra da Lagoa, mas, resolveu explicar sua ausência ao líder da bancada de situação na última segunda-feira (25) e parabenizar o vereador Marco Antônio pela condução da sessão.

“Não vou discutir os fatos e a fala do vereador porque ele tem o direito de se expressar, colocar suas palavras poéticas, afinal essa casa é do povo e isso é democracia. Segunda-feira eu não pude estar, não na armação como diz o vereador Bruno, mas em uma sessão que trouxe tantos argumentos para se colocar para a sociedade e me solidarizar com vossa excelência (vereador Marco Antônio) como presidente daquela sessão soube conduzir”, criticou.

Continuando seu discurso, o vereador Dinho chegou ao ponto discutido na sessão, o vídeo do chefe da CGU. Dinho ressaltou a fala de Gabriel Aragão Wright, em que afirmou aguardar as respostas da prefeitura, já que o prazo para os esclarecimentos solicitados foi prorrogado para comparar com o relatório, pois os auditores são passiveis de falha, mas para encontrar a falha é necessário um posicionamento da prefeitura de João Pessoa, que, de acordo com ele, ainda não ocorreu. Mas, Dinho deixou claro que o relatório da Caixa Econômica Federal, é esclarecedor, se solidarizou e afirmou que a Caixa não é um órgão irresponsável.

“A Controladoria Geral da União é um órgão respeitado por esta Casa. Nós em nenhum momento fizemos críticas ao órgão, pelo contrário, existe um relatório da CGU, ao qual faz especificações de alguns pontos que foram colocados. Nessa auditoria, inclusive dito pelo chefe do órgão aqui na Paraíba, disse que o auditor poderia ter se equivocado no seu relatório. Agora há um relatório da Caixa Econômica Federal, que é a fiscalizadora e pagadora da obra. A Caixa não seria irresponsável e quero aqui me solidarizar com a Caixa, que é um órgão de respeito e responsabilidade”, relatou.