Ainda há mágoas: PSD deve seguir não apoiando candidatos ligados ao governador em 2016

É bem verdade que em cada município, há uma história, uma conjuntura diferente do que as ideologias de uma esfera maior, como Estado. Para 2016, o PSD pretende seguir um destino independente de ideologias nas duas principais cidades paraibanas, João Pessoa e Campina Grande. Enquanto que na Capital a legenda continuará apoiando o prefeito Luciano Cartaxo (PT), na Rainha da Borborema, PSD deve seguir de mãos dadas com o prefeito Romero Rodrigues (PSDB), gestores de partidos antagônicos e que buscam a reeleição.

Uma coisa pode ser certa: PSD não deve apoiar figuras públicas ligadas ao governador Ricardo Coutinho (PSB). Ao menos são os casos de João Pessoa e Campina Grande. Especula-se que a aliança entre PT e PSB não vingará até 2016, levando os socialistas a lançar uma candidatura própria na Capital e compor chapa em Campina. E Romero… bem, Romero é candidato tucano e não carece de mais explicações.

Esse posicionamento, talvez, seja um reflexo das mágoas do presidente estadual do PSD, o deputado federal Rômulo Gouveia, com o governador, que nas eleições de 2014 romperam relações após o matrimônio entre PT e PSB, descartando o sonho acalentado por Rômulo de ser senador.

Mas Rômulo diz que seu foco agora é fortalecer a legenda no Estado, ampliar horizontes. O PSD já possui alguns cargos eletivos relevantes na Paraíba: além de Rômulo na Câmara Federal, se tem o deputado estadual João Gonçalves e os vereadores de João Pessoa, Raíssa Lacerda e Marmuthe Cavalcanti.

“Já marquei uma reunião com o deputado João Gonçalves para conversar sobre os municípios, principalmente, João Pessoa, já que ele foi aqui um os mais votados. Marquei também com os vereadores Marmuthe e Raissa Lacerda, porque a nossa intenção é ampliar o partido e eu tenho certeza que nós vamos ter um bom número de filiações ao PSD”, disse.