Dirigentes do PSDB recuaram no pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e agora aguardam ação apresentada em 2014 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A questão gera opiniões divergentes entre juristas.
Um dos conselheiros do PSDB, filho de um ministro do Supremo Tribunal Federal, primo do governador Geraldo Alckmin e com banca instalada há décadas em Brasília, o advogado José Eduardo Alckmin, defende cautela para tratar do assunto.
“Pode levar à cassação e à perda do diploma, dela e do vice, mas caberá à Câmara dos Deputados avaliar se os indícios são suficientes para caracterizar conduta ilícita”, observa Eduardo Alckmin, que chegou a defender o senador paraibano Cássio Cunha Lima (PSDB) quando do processo que culminou com a cassação do tucano do Palácio da Redenção.
Já o advogado Pierpaolo Bottini, que atua na defesa da operação Lava Jato, sustenta que não há, em tudo o que se denuncia e se publica a respeito da presidente Dilma Rousseff, um único argumento que torne possível levar adiante seu impeachment. “Se um governante erra, deve ser punido na eleição. O direito penal não serve para direcionar política, mas para reprimir delitos”.
As informações são do portal Brasil 247.