Se no estádio Presidente Vargas o clima era de silêncio quase absoluto na tarde desta quinta-feira (19), quando o Treze sofreu uma derrota parcial no Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, onde ocorreu o julgamento, o advogado do clube, George Ramalho, afirmava que tentaria uma solução para “desatar o nó” aplicado no Galo pela Justiça Desportiva.
Como a análise do processo (em que o Alvinegro pedia a exclusão do Campinense do Paraibano e consequentemente seu ingresso nas semifinais) não foi concluída por conta de um pedido de vistas, mas mesmo assim o andamento do estadual foi liberado pelos auditores, o Treze ficou sem ter para onde apelar.
A Justiça Comum não poderia ser acionada, uma vez que o julgamento estava incompleto, logo a instância jurídica esportiva não estava superada. Ao próprio Pleno do STJD não havia chance de apelação.
Nesses termos, só restou ao advogado do Galo apelar para o bom senso da Federação Paraibana de Futebol (FPF).
– Nós protocolamos e vamos entregar à FPF um pedido para que não tenha nenhum jogo das semifinais, enquanto não houver definição no STJD. E também pedindo que se houver os jogos, que a entidade não homologue os resultados. Tem que entender que no julgamento, o presidente e os auditores não determinaram que tenha as partidas, o que aconteceu foi que eles revogaram a liminar concedida ao Treze, que estava suspendendo os jogos – explicou George Ramalho.
Antes de receber tal apelo, no entanto, o presidente da FPF, Amadeu Rodrigues, já na tarde de quinta, horas depois do julgamento, marcou Campinense x CSP para as 16h de domingo (22).
A volta está agendada para as 20h30 da quarta-feira (25), no Almeidão, em João Pessoa.
O diretor jurídico da Federação, o advogado Marco Souto Maior Filho, disse na manhã desta sexta-feira (20) que “não cabe apelação”, e que se houver qualquer documento protocolado, deve está no Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba (TJD-PB).
Com informações do site Voz da Torcida.
