Ação no PB1 objetivou fuga de ex-servidor comissionado da PMCG, revela secretário

Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (10), o secretário de Administração Penitenciária do Estado, tenente coronel Sérgio Fonseca de Souza, afirmou que a ação criminosa que resultou na fuga de 92 presos da Penitenciária de Segurança Máxima Dr. Romeu Gonçalves de Abrantes – PB1 e PB2 teve como principal objetivo o resgate do detento Romário Gomes da Silveira, conhecido como ‘Romarinho’.

Além de Romarinho, Ivanilson Pereira de Macedo e Antônio Arcênio de Andrade Neto, todos suspeitos de assalto e explosão a carro-forte e presos pela Polícia Militar da Paraíba no dia 6 de agosto deste ano, na cidade de Lucena, teriam sido os outros “objetivos” de resgate do grupo criminoso.

“O que aconteceu no PB 1 foi uma ação pontual. O objetivo principal foi resgatar Romarinho, chefe do grupo criminoso. A incursão dos homens que efetuaram o resgate na unidade prisional aconteceu com uso de armamento de calibre restrito, como fuzil 556 e 762 e .50, explosivos, além alicates para retirada dos cadeados que davam acesso à cela, no Pavilhão 2. O preso Livaci Muniz da Silva, também envolvido na ocorrência em Lucena, não foi resgatado”, disse o secretário, reforçando que Romarinho já foi preso duas vezes na Paraíba e será preso novamente.

Romarinho já é um velho conhecido da polícia paraibana. Em fevereiro deste ano, participou de uma explosão de agência bancária em um shopping da cidade de Campina Grande. Preso, constatou-se que o mesmo era servidor comissionado da Prefeitura Municipal de Campina Grande, vindo a ser exonerado pelo prefeito Romero Rodrigues (PSDB) na sequência.