O vereador e líder da oposição na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Leo Bezerra (PSB), durante a sessão que ocorreu nesta quinta-feira (29), também falou em relação ao sucateamento e descaso que está ocorrendo no hospital Trauminha, em João Pessoa.
O líder fez questionamentos ao prefeito Luciano Cartaxo (PV), perguntando o porque de tirar mais de R$1.000.000 de verba da saúde para o Trauminha e cobrou do secretário de saúde Adalberto Fulgêncio mais parceria, corpo presente e entendimentos com os vereadores, de oposição e situação, alegado que o secretario citado não participa das sessões quando chamado, tampouco responde aos questionamentos da população.
“A caravana da oposição visitou ano passado(2017), o hospital Trauminha e eu fiz um questionamento ao prefeito, que continua sem nos responder, sobre a retirada de R$ 1.313.000 do Trauminha. Essas fotos poderiam ser solucionadas com essa verba. E o prefeito o que fez? Retirou o dinheiro da saúde, que diga-se de passagem, está um caos. A saúde se encontra na UTI e o prefeito se dá ao luxo de tirar dinheiro da saúde. E eu espero uma resposta do secretário Adalberto Fulgêncio. Ele apresenta sonhos a população de João Pessoa, um ctrl c ctrl v de todas as vezes que ele vem, fazemos questionamentos, perguntas e ele não responde”, disse Leo Bezerra.
Saiba mais:
O Complexo Hospitalar de Mangabeira, mais conhecido como Trauminha não dispõe de condições básicas de higiene, tampouco faz jus ao discurso do prefeito Luciano Cartaxo, quando diz aos pessoenses que a saúde de João Pessoa faz parte de um atendimento humanizado. De acordo com fotos e vídeos, o Trauminha está totalmente sucateado, não trazendo o mínimo de conforto e estrutura aos usuários que precisem dos seus serviços.
O hospital dispõe para seus pacientes janelas das enfermarias quebradas, sendo seguradas por pedaços de madeira, além de estar com poeiras e ácaros. A fachada do hospital está totalmente sucateada, com fios expostos e sujeira em toda parte. O condensador do ar-condicionado enferrujando, com lodo e instalações precárias. Pacientes ficam nas cadeiras de rodas dentro do hospital, sem nenhum conforto e segurando o soro na mão. Além de, de acordo com o vídeo encaminhado, os próprios pacientes usam o braço para locomover a cadeira, enquanto os maqueiros ficam sentados usando o celular.