A política é cíclica e o cenário pode mudar rápido, ao passo que a solidez também é característica firme das ações neste segmento. Algo próximo da leitura popular do “é 8 ou 80”. Mas existem setores que buscam criar um meio termo para abalar algumas estruturas.

É o que vem acontecendo nos últimos dias sobre um suposto abalo na relação entre o presidente do PSB na Paraíba, o deputado federal Gervásio Maia, e o governador João Azevêdo, filiado ao partido. Ambos foram reeleitos nas eleições de 2022.

Sem qualquer tipo de arranhão na relação, de uma hora para outra começam a surgir teses e especulações de que há rusgas e estranhamentos no relacionamento dos dois líderes ascendentes do PSB paraibano.

Ora, Gervásio é sabidamente aliado de João, e foi ele quem escancarou as portas do PSB para que o governador pudesse retornar ao partido com status de estrela.

Em menos de um ano, com uma campanha vitoriosa, o partido internamente alinhado e projeções positivas para o PSB, esse factóide de que exista rusgas e desentendimentos não se sustenta. Não tem lógica essa “matemática”.

O que se sabe, se nota e se vê politicamente é João e Gervásio alinhados, falando a mesma língua e seguindo o fluxo normal de um partido que só faz crescer no estado. Porém, de fato, fica a reflexão: a quem interessa criar intriga entre o governador João e Gervásio Maia?