Opinião: A força do trabalho da gestão de Ricardo Coutinho garante destaque nacional no Ibope

Por essa eu não esperava. Setores expressivos da imprensa paraibana simplesmente silenciaram ontem diante de uma notícia que é de interesse geral. De interesse geral porque, em meio às turbulências nacionais, confirma a sensação de total governabilidade na Paraíba. Além disso, credencia o Estado como capaz de dar suporte adequado a investimentos na expansão de sua base produtiva, apesar da crise.

A notícia também legitima o acerto do voto da maioria dos paraibanos num projeto político que acumula conquistas sociais e patrimoniais significativas, além de fortalecer a governança exercida na perspectiva da pactuação integrativa e na realização sistêmica de metas coletivas.

Estou falando da pesquisa do Ibope divulgada nesta segunda-feira pelo diário “O Estado de S. Paulo”. A sondagem indica Ricardo Coutinho como o governante melhor avaliado em todo o país pela população da Capital do Estado que dirige. Ele tem 61% de aprovação. Na televisão, logo cedo, nenhuma menção. Os colunistas sequer registraram em nota curta o acontecimento. Principalmente aqueles que geralmente discutem posicionamentos do Governo e do governante.

O silêncio do noticiário impresso e eletrônico, e de colunistas e analistas que se dizem motivados pela impessoalidade crítica, ainda causa um zumbido estranho. E tal estranheza só pode ter duas explicações: militância eleitoral oposicionista seria uma. Isso obrigaria as empresas a omitirem o fato com medo de que ele influencie o resultado da eleição para prefeito; a segunda seria uma tentativa de transformar o fato em publicidade, e com isso fazer caixa para o enfrentamento do sumiço dos anunciantes, fenômeno que se agrava a olhos vistos nesses dias de crise.

É de se pensar que talvez o sumiço dos anunciantes decorra precisamente desse tipo de omissão. Por que um fato importante para a vida política e administrativa da Paraíba não é noticiado? É a pergunta que não quer calar.

Mas não é esse – os desafios da imprensa em tempos de transformação de paradigmas psicossociais – o tema central desta crônica.

Na verdade, o que quero é destacar fatores que possivelmente influenciaram a percepção positiva da população de João Pessoa, bem como da maioria de cidadãos e cidadãs da Paraíba.

Ouvi o governador dizer ontem, acho que foi na rádio Arapuan, a propósito desse Ibope, que tudo resulta do projeto que ele representa e encarna. Projeto desenvolvido no PSB, e que frutificou em obras materiais e imateriais de largo impacto e longo alcance quanto a benefícios para o Estado e para a população.

Opino, no entanto, que o processo histórico que se instaura com a reconstitucionalização de 1988, projetando a plena redemocratização das relações sociais e políticas no Brasil pós-ditadura militar, coletivizou, como fundamentais para a saúde política da cidadania em João Pessoa, os desejos e propostas que o então líder estudantil Ricardo Coutinho apresentava como adequados a uma militância parlamentar na Câmara dos Vereadores.

A essência republicana da postulação coincidiu com sua aparência democrática, o mesmo acontecendo com os fundamentos do projeto ancorados na participação e na transformação sociopolítica que convergiram com a lógica concreta do conjunto: elevar com trabalho realizado o nível da atuação política e parlamentar em benefício do desenvolvimento local e estadual.

Tudo isso levou aquele mesmo “processo histórico” a individualizar, a partir do voto do eleitorado de João Pessoa, o nome de Ricardo Coutinho como a projeção subjetiva referencial de um novo tempo.

Com ele e o projeto político se estabeleceu uma paisagem político administrativa tecida com os fios de trocas continuadas: o voto pelo trabalho, e o trabalho pelo voto, num círculo virtuoso. Isso resultou numa circularidade de ações administrativas que fortalecem a ação política a partir de suas qualidades num processo, repito, legitimado pelo trabalho contínuo. O processo gerou a confiança do eleitorado capturada pelo Ibope. E isso foi bom. Para o Estado, para o Governo, para a população, para a política e para o governador.