O Campinense já chegou a última rodada da Série D eliminado e encerrou a sua participação com um empate sem gols contra o América-RN, em Campina Grande, na sexta-feira (27). Apenas na sua segunda partida a frente da equipe, Luciano Silva lamentou os erros na partida anterior que culminaram na eliminação precoce.
O treinador foi o sétimo nome anunciado para o cargo no Renatão na temporada, mas o quinto de fato a comandar a equipe em uma partida oficial. Ele chegou com a dura missão de conquistar a classificação com duas partidas restantes, mas a derrota logo no primeiro compromisso encerraram as chances da Raposa na competição.
Com o time já eliminado, a última rodada foi apenas para o cumprimento da tabela. Mesmo assim o técnico elogiou a dedicação e comprometimento dos que entraram em campo graças a um trabalho na parte psicológica do grupo durante a semana.
“A partir do momento que vimos que não tínhamos mais chances de classificação, tivemos que trabalhar muito a parte mental, que o Campinense Clube é uma entidade gigantesca, maior que a individualidade. Foi nessa tecla que trabalhamos esses dias, de fazer um jogo honroso, digno, com evolução tática, de entrega, buscando o resultado”, explicou.
Apesar do pouco tempo e das condições adversas internamente no clube, Luiano Silva acredita que a classificação seria possível e reconhece que poderia ter feito melhor. O comandante atribuiu o insucesso no confronto diante do Afogados-PE, pela penúltima rodada, a erros nos detalhes.
“Pecamos nos detalhes, principalmente no primeiro jogo, onde não conseguimos ser efetivos. Antes de tomarmos o gol (da derrota) tivemos oportunidade de virar o placar e, infelizmente no final do jogo, tentando buscar o resultado com coragem, uma coragem até excessiva, acabamos tomando o segundo gol que foi determinante para o último jogo não ter o êxito de classificação ou a ambição de classificação”, lamentou.
Ao ser questionado sobre uma possível permanência no cargo para a temporada que vem, onde o Campinense novamente disputará a Série D, além da Copa do Brasil, disse que a decisão estava nas mãos da FDA Sports, empresa gestora do futebol rubro-negro, e que a conversa inicial era só o campeonato nacional.
“A conversa foi clara, direta e objetiva, o foco maior era a Série D agora, esses jogos, passo a passo. Não conversamos absolutamente nada sobre o futuro. Acho que todos são sabedores que eu sou radicado em Campina Grande. É uma equipe extremamente tradicional, eu acho, não falo só do Campinense, no futebol de um modo geral, a sequência do trabalho, os frutos são colhidos lá na frente a médio e longo prazo”, disse.
Do Voz da Torcida