5 tipos de TVs que você deve evitar para não se arrepender

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Existem diversas marcas e modelos de TVs disponíveis no mercado. Com tantas opções, é fundamental que o consumidor saiba os tipos de aparelhos para não comprar, já que pode se arrepender futuramente caso não saiba ao certo as especificações do dispositivo. Por exemplo, TVs comuns têm desvantagens em relação a smart TVs, uma vez que não contam com capacidade de se conectar à internet.

TVs com pouca taxa de atualização, por sua vez, apresentam uma menor fluidez de imagem, o que pode ser negativamente relevante quando pensamos no desempenho em jogos. Da mesma forma, TVs de marcas desconhecidas ou aparelhos usados também deve ser evitados, principalmente porque é mais difícil saber o estado ou a procedência das peças do dispositivo. Confira, a seguir, estes e outros perfis de TVs que devem ser evitados.

1. TV não smart

TVs não smart podem se tornar rapidamente obsoletas, já que não são capazes de se conectar à internet de forma direta. Em outras palavras, aparelhos deste tipo não permitem que usuários possam baixar e acessar serviços de streaming populares, como Netflix, Amazon Prime Video ou Disney+, além de outros tipos de aplicativo de entretenimento online.

Nesse cenário, é possível adquirir aparelhos como Fire TV Stick e Chromecast, que, quando acoplados à TV, oferecem uma interface smart ao aparelho. Contudo, estes dispositivos representam um investimento adicional, que poderia ser revertido na compra de uma smart TV.

2. TV sem 4K

Smart TVs 4K apresentam resolução de tela muito alta, com 3840 pixels na horizontal e 2160 pixels na vertical. Já modelos Full HD ou inferiores oferecem uma qualidade visual menos nítida e detalhada. Isto pode ser mais perceptível em telas grandes, nas quais a falta de resolução pode resultar em imagens pixelizadas ou menos precisas.

Com a popularização da resolução 4K, é provável que mais conteúdo seja produzido e distribuído nessa resolução no futuro. Por isso, escolher uma TV sem suporte à essa tecnologia pode resultar em obsolescência precoce. Atualmente já é relativamente fácil encontrar conteúdos em 4K em plataformas de streaming como Netflix, Amazon Prime Video e várias outras.

De fato, aparelhos com resolução inferior podem ser mais acessíveis. Contudo, podem limitações significativas em termos de qualidade de imagem, compatibilidade de conteúdo e longevidade em comparação com as TVs 4K. Em alguns casos, a diferença de preço pode até não ser tão grande assim, algo que impacta no fator custo-benefício do aparelho.

3. TV com pouca taxa de atualização

A taxa de atualização em TVs é medida em Hertz (Hz), e representa o número de vezes por segundo que a tela recebe uma nova imagem, ou seja, um frame. Quanto maior este valor, mais fluidas serão as cenas apresentadas na tela, algo útil em filmes de ação ou, principalmente, em jogos. Caso contrário, o usuário pode visualizar cenas borradas durante movimentos rápidos, o que certamente prejudica a experiência.

Além disso, TVs com uma baixa taxa de atualização podem ter uma ocorrência maior de input lag, um grande problema para os gamers. Este é um atraso entre a entrada de um comando — como pressionar um botão no controle — e a resposta na tela.

Porém, telas com uma taxa de atualização nativa de 60 Hz podem ter o desempenho melhorado por meio de recursos voltado para execução de games. Ainda assim, usuários que procuram aprimorar seu desempenho durante jogos devem investir em TVs com uma taxa nativa de 120 Hz ou superior.

4. TV fora do tamanho ideal

Antes de adquirir uma TV, é importante que o usuário leve em consideração o tamanho e proporção do cômodo em que deseja posicioná-la. Um aparelho muito grande pode ser esmagador em um espaço pequeno, enquanto uma tela muito pequena pode parecer desproporcional em um local maior. O ideal é procurar por modelos que permitam uma visualização confortável de todos os ângulos.

Por isso, é bom ter em mente que um tamanho maior do que o necessário pode trazer mais problemas do que soluções. Afinal, em muitos casos, a tecnologia e os recursos do aparelho estão relacionados à sua linha, e não ao número de polegadas. Ou seja, o usuário deve prezar por conforto e ergonomia antes de escolher uma TV.

5. TV usada ou de marcas desconhecidas

Evitar TVs usadas ou de marcas desconhecidas pode ser uma decisão prudente, levando em consideração que, nestes casos, o usuário não tem como precisar o estado ou a qualidade dos componentes internos. Aparelhos de segunda mão, por exemplo, podem ter sido expostos a desgaste ao longo do tempo, o que pode resultar em problemas de funcionamento, como pixels mortos, falhas na tela ou problemas de conectividade.

Já marcas desconhecidas podem não ter sido submetidas aos mesmos padrões de qualidade e testes de marcas estabelecidas, o que aumenta o risco de defeitos de fabricação ou baixa confiabilidade a longo prazo.

Além disso, se o usuário decidir comprar uma TV usada ou de marca desconhecida, pode não ter acesso a garantias ou suporte ao cliente adequados. Isto significa que, se o produto apresentar problemas após a compra, pode ser difícil, caro ou impossível consertar.

Do Techtudo com Rtings