Alguns apps já foram muito populares no passado, mas hoje acabam esquecidos em meio aos diversos programas disponíveis para usuários. É o caso do Snapchat, que viveu o sucesso devido às inovadoras funcionalidades da plataforma, mas decaiu após a Meta ter incorporado grande parte das funções a outras redes sociais. Outro caso é o do We Heart It, um organizador de imagens similar ao Pinterest que foi criado por um brasileiro e reuniu milhões de fãs, mas que, com o passar do tempo, caiu no ostracismo. A seguir, veja cinco apps que você usava todos os dias, mas hoje nem lembra que existiram.
1. Snapchat
O Snapchat foi lançado em 2011 com o nome de Picaboo, inicialmente restrito ao iPhone (iOS). Dois meses após o lançamento, a plataforma assumiu o nome de Snapchat. No ano seguinte, a rede social ganhou uma versão para Android e viu sua popularidade explodir, especialmente entre os jovens.
A proposta do Snapchat era simples, mas trazia recursos inovadores: além de interações por fotos, vídeos e mensagens autodestrutivas, o app permitia o uso de filtros e stickers para incrementar as fotos. No entanto, o app perdeu a maioria dos usuários após o Instagram e outras redes sociais da Meta incorporarem os principais recursos da plataforma, a partir de 2016.
2. Vine
Criado em 2012 como um serviço para armazenar e compartilhar vídeos curtos, o Vine foi adquirido pelo então Twitter (atual X) no mesmo ano. A empresa relançou o serviço no ano seguinte, com o intuito de oferecer uma alternativa ao Snapchat e o Instagram para a exibição de vídeos engraçados. No Vine, usuários podem seguir e serem seguidos, e publica vídeos com hashtags para facilitar a busca pelos conteúdos. A plataforma foi encerrada em 2017, um ano após o lançamento do TikTok, que rapidamente dominou o mercado com funções semelhantes.
3. Musical.ly
O Musical.ly era uma rede social de vídeos curtos focada em música. Lançada em 2014 pela empresa chinesa musical.ly Inc., a plataforma permitia que os usuários dublassem músicas populares e compartilhassem os vídeos com seus seguidores. Em 2016, a ByteDance lançou o TikTok, um concorrente direto do app e, no ano seguinte, adquiriu o Musical.ly, fundiu os aplicativos e relançou o TikTok, transformando-o em um super app de vídeos curtos.
4. We Heart It
Pioneiro no serviço de compartilhamento e organização de imagens, o We Heart It foi lançado em 2008 pelo brasileiro Fabio Giolito. A plataforma tornou-se extremamente popular entre o público jovem e feminino, que compartilhava interesses em moda, arte, fotografia e outros temas estéticos — de modo similar ao Pinterest e ao Tumblr. O layout limpo, focado em imagens e GIFs, era um dos diferenciais do We Heart It. No entanto, a rede social viu sua reputação cair após ser adquirida pela Super Basic LLC, em 2021. As mudanças profundas aplicadas pela nova controladora na plataforma geraram insatisfação e debandada de usuários.
My Talking Tom é um jogo para celulares Android e iPhone (iOS), lançado pela empresa eslovena Outfit em 2013, como uma versão moderna e digital do antigo Tamagotchi. Similar também ao Pou, o game consistia basicamente em cuidar e interagir com um gato virtual ao longo da vida do felino. Além disso, era possível “ensinar” o gato a falar e fazer caretas.
Embora tenha feito muito sucesso entre as crianças, o Talking Tom enfrentou sérios problemas relacionados à privacidade, coleta de dados e compartilhamento de informações sem o consentimento dos usuários. O fato acendeu o sinal de alerta entre os pais, o que causou uma queda na popularidade do game.
Do Techtudo