Após muita especulação, a Netflix anunciou neste domingo (7) a renovação de uma das séries mais badaladas (e controversas) do momento: “13 Reasons Why” vai ganhar uma segunda temporada em 2018.
Produtora executiva da atração, a cantora Selena Gomez também divulgou o anúncio em suas redes sociais e afirmou: “A história deles ainda não terminou”.
Baseada no livro “Os 13 Porquês”, de Jay Asher, a série conta a história de Hannah (Katherine Langford), uma jovem estudante que tira a própria vida e deixa 13 fitas revelando os motivos que a levaram a tomar essa decisão trágica.
Segundo a “The Hollywood Reporter”, os próximos 13 episódios retomam a história mostrando as consequências da morte de Hannah Baker e a difícil recuperação dos demais personagens. No entanto, mais detalhes sobre a trama, como a volta de Langford ao elenco, ainda não foram confirmados. Brian Yorkey continua sendo o showrunner da produção.
Alvo de controvérsia por conta de suas cenas gráficas de estupro e suicídio, “13 Reasons Why” se tornou a série mais comentada de 2017 no Twitter. Segundo a revista “Variety”, foram mais de 11 milhões de tweets em vinte dias. Após as críticas, a Netflix anunciou que irá reforçar os avisos de cenas fortes da série, atualmente presentes nos episódios 9, 12 e 13.
Em abril, os atores Brandon Flynn, Alisha Boe e Christian Navarro vieram ao Brasil para participar da CCXP Tour, em Recife, e se divertiram no país. No evento, eles disseram acreditar que a série consegue passar uma mensagem para os telespectadores, em especial os mais jovens.
“Recebi mensagens de pessoas que disseram que pararam de sofrer bullying depois da série, porque os colegas assistiram e se conscientizaram”, afirmou Alisha, na ocasião.
Em entrevista ao UOL, Dylan Minette, que interpreta o jovem Clay Jensen, afirmou que torcia para a atração gerar uma discussão sobre os temas abordados. “Espero que possam mudar a maneira como tratam os outros, porque o grande objetivo [da série] é fazer as pessoas perceberem que a menor coisa que você diz para alguém pode ter um impacto de vida ou morte. É preciso ter consciência disso”, afirmou.