Vereadores definem obra da Lagoa como “castelo de areia” e criticam Cartaxo

É um castelo de areia. Foi assim que os vereadores Bruno Farias (PPS), Raoni Mendes (DEM) e Renato Martins (PSB) definiram a obra do túnel do Parque Solon de Lucena (Lagoa) e a gestão do prefeito Luciano Cartaxo (PSD). Pela terceira vez em menos de seis meses, o trecho da Av. Padre Azevedo em que o túnel tem largura inferior ao início, rompe o asfalto, extravasa água e até peixes são pescados pela população.

Ao se aproximar do local, Bruno Farias constatou que o asfalto está se “esfarelando” e classificou como “superficial” a intervenção no local.

“Não se pode chover mais do que 10 horas contínuas em nossa cidade e o túnel se rompe. É preciso ter uma apuração responsável, acurada, sobre a obra da Lagoa. O lixo é inexistente e para além disso, há suspeitas enormes de superfaturamento”, alegou.

Já o Raoni foi mais incisivo. “É inadmissível aos pessoenses, nos tempos de hoje, nós termos uma obra desta magnitude e ninguém conhece o detalhamento desse projeto. É uma vergonha, é o dinheiro público sendo desviado. Fica o nosso apelo para o Ministério Público Federal e à Polícia Federal, à CGU e aos órgãos fiscalizadores porque é inadmissível ficarmos assistindo pela terceira vez a obra que se diz que foi feita e só traz problemas pro Centro Histórico”, lamentou.