Vereadora de JP classifica “traidores” como “políticos tradicionais”

A vereadora Eliza Virgínia (PSDB), reiterou as declarações do vereador Fernando Milanez (PMDB) sobre possíveis traidores na base aliada do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), mas afirma que não está inclusa no grupo.

“Eu não tenho esse costume de pular fora do barco, principalmente depois de ter ficado tanto tempo ao lado de Cartaxo. Pode apostar que eu não faria uma traição dessas, eu não sou daquelas que fica esperando o momento certo para pular fora. Mas eu posso dizer que realmente, quem é político profissional, da qual eu não me incluo, você vai pra onde você acha que vai ganhar. Com certeza isso vai acontecer mesmo, é normal”, afirma a vereadora.

Entenda

O vereador Fernando Milanez (PMDB) declarou, em entrevista ao Paraíba Já, na última segunda-feira (7), que não sabe responder ao certo quais vereadores da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) são integrantes da bancada de situação do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), insinuando que 22 parlamentares não seria o número real da base governista.

O vereador peemedebista destacou que ainda é cedo para assumir posições sobre as eleições de 2016, e que o prazo decisivo seria março, devido a situação política no Brasil

“O País está paralisado, todo mundo assustado! Se pensar bem do que jeito que está o clima o que podemos esperar? A todo momento pode acontecer tudo e ao mesmo tempo nada. O prazo decisivo será em março, mas verdadeiramente não sei quantos são e quantos não são”, observou Milanez, insinuando que pode haver vereadores que já planejam “pular fora do barco” de Cartaxo, antes mesmo das eleições do próximo ano.

Durante a entrevista, Milanez afirmou apenas o prefeito Luciano Cartaxo e o secretário municipal de Articulação Política, Adalberto Fulgêncio, podem responder quais vereadores formam, de fato, a base aliada na Câmara de João Pessoa.

“Quem sabe dizer isso é o prefeito e Adalberto. Eu sei de mim. Com o modelo político hoje não posso dizer quantos são e quantos não são. Um dia dizem que são situação e outro declaram diferente. Esse negócio de bancada tende ao fim, é uma das coisas que não haverá no futuro, custa muito caro para o país”, ressaltou.