Vereador ataca seus colegas de parlamento e sai em defesa de do prefeito Cartaxo

O vereador Fernando Milanez (PMDB) defendeu a atual Gestão Municipal quanto à questão da erosão na barreira Cabo Branco, um dos principais pontos turísticos da Capital. Segundo o parlamentar, o problema é antigo, e o avanço do mar afeta toda a costa paraibana.

Milanez ainda destacou que o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PT), está tomando providências para a contenção da barreira, como a interdição do trânsito de veículos na ladeira do Cabo Branco, além de investimentos para conter a erosão no local. O vereador ainda respondeu às criticas dos vereadores de oposição Raoni Mendes (PDT) e Lucas de Brito (DEM) sobre a falta de iniciativa da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) para tratar o problema.

“Que cargos ocupavam Vossas Excelências há um ano e oito meses? Raoni Mendes era chefe de gabinete do prefeito na gestão de Luciano Agra, e Lucas de Brito era procurador. O que os senhores fizeram como secretários no problema da barreira do Cabo Branco? Não venham Vossas Excelências inventar factoides em defesa da barreira quando tiveram oportunidade de agir efetivamente e não fizeram”, indagou Fernando Milanez.

O vereador ainda destacou a realização de obras pela PMJP, como a construção de viadutos, creches, reformas na Casa da Pólvora, no Conventinho e no Centro Histórico, além da reforma no Parque Solon de Lucena, a Lagoa. “Cartaxo chegou não tem nem dois anos e está fazendo uma administração irretocável. Basta a grande reforma na Lagoa para garantir a sua reeleição, mas ele está fazendo muito mais do que isso”, afirmou.

Raoni Mendes afirmou que só permaneceu como chefe de gabinete de Luciano Agra de agosto de 2011 a janeiro de 2012. “Há um ano e oito meses, eu não estava no governo, passei apenas cinco meses na gestão. Não me cobre providências quando um prefeito que está, sim, há uma ano e dez meses na gestão diz que uma coisa é prioridade, mas não trata como prioridade”, retrucou.

Lucas de Brito disse que as obras na barreira para contenção não começaram por entraves políticos. “A gente faz essas cobranças porque o secretário Rômulo Polari tinha estabelecido um cronograma dizendo que até abril de 2014 iam elaborar o projeto e a licitação das obras e, em junho de 2014, iniciá-las, o que não aconteceu por causa da eleição. A barreira começou a cair e a única medida concreta da gestão foi quando, em rede nacional, noticiou-se a barreira caindo”, afirmou.