Tôrres diz que setores do TCE não podem operar como “extensão do escritório de Cássio”

O secretário de Comunicação do Estado, Luís Tôrres, questionou a isenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no processo movido pela coligação do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) contra o governador do Estado Ricardo Coutinho (PSB) referente a contratação de servidores no período eleitoral.

Em entrevista ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM, nesta terça-feira (7), Luís Tôrres destacou que setores do TCE não podem operar como a “extensão do escritório de advocacia de Cássio”.

“Fico estarrecido com a revelação de que um setor do TCE possa omitir e apresentar dados inconsistentes, e com isso induzindo ao erro e criminalizando uma gestão”, lamentou Tôrres.

Fernando Catão, conselheiro do TCE que assina o relatório encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), é tio do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), então candidato ao Governo do Estado em 2014 e proponente da ação contra Ricardo Coutinho.