SMS realiza reunião para discutir políticas de prevenção contra chikungunya

As gerências de Vigilância Ambiental e Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SMS) de João Pessoa se reuniram para discutir políticas de estratégias e controle ambiental do mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pelo vírus chikungunya. Até o momento não foi registrado nenhum caso na Capital.

O encontro contou com a participação de técnicos e agentes de saúde que atuam na promoção e cuidados à saúde da população. Na reunião também foram discutidas ações que serão adotadas pelos profissionais que atuam no contato direto com o cidadão.

As atividades vão desde a visita domiciliar, até as medidas mais efetivas no que diz respeito ao combate do vetor causador da doença. “É preciso que a população seja sensível aos cuidados direcionados à saúde da comunidade, tendo os mesmos cuidados com os ambientes dispensados ao combate e controle da dengue”, afirma Daniel de Araújo, gerente de epidemiologia da SMS.

De acordo com o gerente de Vigilância Ambiental e Zoonoses, Nilton Guedes, as atividades terão a parceria de outros setores da gestão municipal. “Vamos fazer uma ação interligada com diversas secretarias, para que possamos divulgar as ações de planejamento e ações preventivas com intuito de nos proteger contra a doença,” enfatizou.

Chikungunya – É um arbovirus que é transmitido por mosquitos do gênero Aedes.  Até recentemente havia sido detectado na África, Ásia e na Índia onde sua transmissão era principalmente urbana, envolvendo os vetores Aedes aegypti e Aedes albopictus. Casos da doença causada pelo vírus, à febre chicungunya, foram detectados no Brasil pela primeira vez em agosto de 2010.

Sintomas – Os principais indícios da febre chikungunya são característicos de uma virose.  Os sintomas iniciais são febre acima de 39ºC, de início repentino, dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos, dores de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele. Embora alguns sintomas se assemelhem com o da dengue, alguns indivíduos podem desenvolver a forma crônica da doença.