Site nacional do PT lembra que inquérito contra Cássio no STF é investigado por juiz da Lava Jato

O Partido dos Trabalhadores não perdoa mesmo o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), um dos principais algozes da gestão da presidente Dilma Rousseff. Nesta terça-feira (14), o site nacional do PT voltou a mirar suar artilharia em direção do parlamentar tucano.

É a terceira matéria contra o senador Cássio publicada no site nacional do PT em apenas onze dias. A primeira foi postada no dia 3 deste mês, e a segunda, no último final de semana.

Na postagem desta terça, o site petista destaca a iniciativa do presidente da legenda da Paraíba, Charliton Machado, que protocolou pedido formal à Procuradoria Geral da República pedindo celeridade do Supremo Tribunal Federal (STF) na análise do inquérito 3404, que tem como um dos investigados o senador paraibano no episódio que ficou conhecido na Paraíba como ‘Escândalo do Dinheiro Voador’ ou ‘Caso Concorde’.

“O processo, parado há mais de dois anos, é investigado pelo juiz Sérgio Moro, o mesmo responsável pela Operação Lava Jato. O caso conhecido como ‘Escândalo do Dinheiro Voador’ ou ‘Caso Concorde’ ganhou repercussão após uma operação de fiscais da Justiça Eleitoral da Paraíba e da Polícia Federal terem provocado uma chuva de dinheiro em João Pessoa”, diz o site petista.

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Clique aqui ou leia abaixo a matéria completa publicada no site nacional do PT:

SENADOR TUCANO ESTÁ NA MIRA DO STF

Presidente do PT da Paraíba pede celeridade ao STF para que o Escândalo do Dinheiro Voador não caia no esquecimento

O presidente do PT da Paraíba, Charliton Machado, protocolou nesta terça-feira (14) um pedido formal a Procuradoria Geral da República pedindo celeridade do Supremo Tribunal Federal (STF) na análise do inquérito que investiga o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) por desvios de recursos e lavagem de dinheiro na campanha eleitoral de 2006 e compra de votos.

Machado disse em entrevista à “TV Master” que tomou essa iniciativa para evitar que o inquérito contra o senador paraibano caia no esquecimento, assim como ocorreu com o caso do ‘Mensalão Mineiro’, esquema de lavagem de dinheiro, que ocorreu na campanha para a reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais, em 1998.

O processo, parado há mais de dois anos, é investigado pelo juiz Sérgio Moro, o mesmo responsável pela Operação Lava Jato. O caso conhecido como ‘Escândalo do Dinheiro Voador’ ou ‘Caso Concorde’ ganhou repercussão após uma operação de fiscais da Justiça Eleitoral da Paraíba e da Polícia Federal terem provocado uma chuva de dinheiro em João Pessoa.

O empresário Olavo Lira, conhecido como Olavinho, para não ser pego em flagrante pelos agentes federais, teria jogado R$ 400 mil do alto do edifício Concord, na capital paraibana. Foi encontrada, também, uma caixa contendo várias contas de água e energia elétrica quitadas, títulos eleitorais, camisetas amarelas, além de vários maços de cédulas de R$ 50,00, totalizando R$ 304 mil.

No fim de 2012, a ministra Rosa Weber decretou a quebra do sigilo bancário do senador Cássio Cunha Lima e do empresário Olavinho. Segundo um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do MPF, eles teriam realizado várias movimentações financeiras tidas como atípicas naquele ano.