Servidores da saúde param atividades até PMJP atender reivindicações

Os servidores do sistema municipal de saúde de João Pessoa aprovaram indicativo de greve e sinalizaram uma pausa nos trabalhos por tempo indeterminado caso a prefeitura não dê uma resposta as reivindicações da categoria até esta sexta-feira, dia 1º de abril. Caso se confirme, a paralisação irá atingir todas os hospitais e Unidades de Saúde da Família, além das Unidades de Pronto Atendimento 24 horas (UPA’s) e outros serviços da rede.

“Foi decidido em assembleia no dia 22, que nós teríamos de parar caso a prefeitura não nos desse uma posição”, informou Wandaceli Cavalcanti, presidente do Sindicato de Trabalhadores Públicos em Saúde do Estado da Paraíba (Sindsaúde-PB), que representa todos os profissionais que atuam na área, à exceção dos médicos e dos cirurgiões dentistas.

Para tentar resolver o impasse, Wandaceli explica que os vereadores de João Pessoa ficaram de intermediar uma audiência pública na sexta-feira, dia 1º de abril. “Nós estaremos lá presentes, mas já estamos em indicativo de greve”, ressalta ela.

Wandaceli relata que um dos motivos  que desencadeou o movimento  da categoria foi a postura do atual secretário de saúde, Adalberto Fulgêncio que, de acordo com ela, teria concordado com as reivindicações postas, mas se negado a assinar a ata que referendava os acordos.

“Após a reunião ele acordou todos os pontos conosco, mas depois se negou a assinar a ata onde haviam os acordos. Na hora de assinar a ata ele sumiu e até hoje estamos à procura dele”, relatou Wandaceli.

A presidente do Sindsaúde-PB reafirmou que há forte possibilidade da categoria entrar em greve. “Já foi tudo autorizado em Assembleia, foi tudo feito dentro da legalidade, com publicação de edital e nós só estamos aguardando o posicionamento do prefeito até a próxima sexta-feira (durante a audiência pública na Câmara Municipal). Caso ele não traga uma respostas as nossas reivindicações nós já sairemos da Câmara Municipal, na próxima sexta-feira, dia 1º (de abril) em greve por tempo indeterminado”, confirma.