Sem fiscalização da PMJP, ambulantes transformam calçadas em feiras livres

Muitas pessoas passam pelo Centro de João Pessoa durante o dia, mas alguns pedestres têm reclamado do crescimento no número de ambulantes com quem dividem as calçadas. Em alguns locais, como próximo ao Terminal de Integração do Varadouro e no Parque Solon de Lucena (Lagoa), foram flagrados bancas, carrinhos e até venda de alimentos, dificultando a locomoção das pessoas. Os transeuntes pedem mais atenção da Prefeitura de João Pessoa (PMJP) para resolver o problema de ambas as partes.

“Passo aqui todos os dias e é a mesma coisa. Fica difícil passar porque não tem espaço suficiente, muitas pessoas passam por aqui e temos que calcular pra que lado ir pra não bater nas mercadorias dos ambulantes. Tinha uma moça vendendo empadas aqui e quase derrubaram a caixa da menina, acho que deveriam colocar eles em algum lugar pra melhorar os dois lados. Sei que estão trabalhando e que não tem culpa se ninguém se importa”, afirmou Penha Costa, moradora do bairro de Mangabeira.

Alguns pedestres entendem que a situação é causada pela falta de locais adequados para os ambulantes, fazendo com que a única opção seja trabalhar no meio da rua. Outra solução, de acordo com os vendedores, seria a criação de um local para realocá-los, para poder trabalhar com mais segurança.

“Eu acho que seria importante um lugar pra colocar a gente, né? Como fizeram com o pessoal da Lagoa, mas na integração tem poucas pessoas que eram da Lagoa. A prefeitura podia fazer tipo um Mercado Central ou um Terceirão. A gente só quer ganhar o nosso sustento honestamente”, declarou o vendedor de CD e DVD´s, João Silva.

No Parque Solon de Lucena (Lagoa), a situação não é diferente, muitos ambulantes nas calçadas e os pedestres declararam que acreditaram em possíveis mudanças após a inauguração da Nova Lagoa, mas o aperto continua.

“Eu sempre venho aqui nas lojas, mas pra chegar até lá é complicado. Muita gente pra pouco espaço, minha filha. O pessoal fica trabalhando aqui e a gente nem pode reclamar, eu achei que iam colocar eles em outro lugar depois dessa reforma na Lagoa, mas vamos ver se resolvem”, afirmou Maria de Lima, moradora do bairro São Bento, em Bayeux.

A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa, responsável pela gestão deste tipo de espaço público, mas não obteve êxito.

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