Tôrres rebate críticas de Cássio ao Trauma e cita escândalos da gestão tucana

O jornalista Luís Tôrres, secretário de Comunicação do Governo do Estado, utilizou as redes sociais para rechaçar as críticas do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) à gestão do PSB na Paraíba, após reportagem exibida pelo programa Fantástico, da TV Globo, que mostrou problemas na relação entre os profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e hospitais de três estados brasileiros, entre os quais o Trauma de Campina Grande, que foi inaugurado pelo governador Ricardo Coutinho (PSB), em 2011.

Para o secretário, na ânsia de atacar o governador Ricardo, Cássio, além de agir com cinismo, acabou atingindo seu companheiro de partido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato à reeleição pelo PSDB. “Desculpem-me, mas essa eu não posso deixar passar. O cinismo do candidato do PSDB ao governo deve ser, realmente, uma doença incurável. Mal este que fica ainda mais crônico diante da proximidade das eleições”, postou Luís Tôrres em seu perfil no Facebook.

“Ao debater sobre o caso da falta de macas em ambulâncias do Samu no Brasil inteiro, o tucano, primeiro, chega a ignorar que a tal reportagem do Fantástico, que ele usa como Guia Eleitoral, começa citando como exemplo o estado de São Paulo, governado pelo seu partido, o PSDB, o mesmo que ele quer que volte ao poder na Paraíba”, completou o jornalista.

O jornalista fez questão de destacar que o hospital atacado por Cássio serve hoje de referência no Brasil. “O Hospital de Trauma de Campina Grande é uma referência no atendimento de traumatologia no Brasil. Para desespero da oposição, a própria reportagem do Fantástico faz questão de registrar que a unidade atende a 270 municípios de quatro estados. Um número que só pode ser possível diante dos avanços implementados em seus serviços. E que, claro, impõe ainda mais desafios à direção. As prefeituras, especialmente por isso, devem, portanto, respeitar a regulação do atendimento ao paciente, encaminhado para o Trauma tão somente as vítimas de traumatologia”, disse.

“No caso de Campina Grande, é preciso perguntar se a prefeitura não tem ‘entupido’ o Trauma com pacientes que deveriam ser atendidos por outras especialidades clínicas por consciência plena da incapacidade de gerir os hospitais públicos municipais. Aliás, constatações à parte, em se tratando de Campina Grande, é muito provável que uma gestante com problemas de gravidez prefira ser levada ao Trauma ao ISEA, por receio de perder o filho ou não poder permanecer viva para vê-lo crescer”, acrescentou o secretário.

Colaboração Agência Notícias