Secretaria de Saúde de Cabedelo prepara Dia D contra polio e sarampo

A Secretaria de Saúde de Cabedelo, através do setor de Vigilância Epidemiológica, realiza, a partir deste sábado (08) até o dia 28, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo na cidade. O Ministério da Saúde disponibilizou 5.450 doses das vacinas para Cabedelo. São esperadas 4.199 crianças para a vacinação contra a poliomielite e 3.746 para a imunização contra o sarampo. A meta mínima é alcançar 80% deste público.

A abertura da campanha, intitulada “Vem pra turma da vacinação”, será realizada a partir das 8h00 do sábado, na Praça da Palmeira, e terá a participação do secretário municipal de Saúde, Jairo Gama, e da gestora de vigilância epidemiológica, Elizete Pimentel. No local, será servido um coffee break aos participantes e para as crianças será disponibilizado um espaço com piscina de bolinhas e cama elástica.

O dia D da campanha será realizado em dois momentos. Nos dias 08 e 22. Nessas ocasiões, todas as Unidades de Saúde da Família (USF) estarão abertas das 8h00 às 17h00 para receber as crianças a partir de 6 meses a menores de 5 anos. Durante todos os dias da campanha os pais poderão procurar qualquer USF de Cabedelo, no horário normal de funcionamento, para vacinarem seus filhos.

A campanha de vacinação de sarampo é realizada a cada cinco anos e, em 2014, será feita conjuntamente com a da pólio, pois o público alvo é semelhante. Enquanto a vacina contra poliomielite é destinada às crianças a partir dos 6 meses de idade a menor de 5 anos, a vacina contra sarampo é ofertada para crianças de 1 ano a menor de 5.

A poliomielite foi registrada no Brasil pela última vez em 1989 e é considerada erradicada do país há 25 anos. Já o sarampo é considerado erradicado desde o ano 2000, o que tem sido registrado ultimamente são casos importados, pessoas que viajam para regiões endêmicas e voltam com a doença.

        “Apesar de serem doenças consideradas erradicadas no Brasil, é preciso continuar vacinando as nossas crianças para que estas doenças não voltem, pois ainda há outros países em que elas ainda existem”, destacou Missânia Moreira, coordenadora do setor de imunização de Cabedelo.